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Personagem: Henio Nalini Junior
Por: Museu da Pessoa, 29 de setembro de 2006

Prazer em tomar e em produzir guaraná

Esta história contém:

Prazer em tomar e em produzir guaraná

Meu nome é Henio Nalini Júnior, nasci em São Paulo, no dia 5 de agosto de 1948. Desde que me conheci por gente, o guaraná Antarctica fazia parte, era o nome de refrigerante que eu conhecia, e a coisa era mais anual. Era no Natal que a gente podia, em função das dificuldades de família, que você podia tomar o guaraná. E é um produto que eu sempre gostei e a expectativa pelo Natal era sempre muito grande por causa desse produto. Para mim, era um sabor agradável, ele misturava um doce com alguma outra coisa que na época eu não sabia, mas que me agradava bastante.

Eu tive o contato com a história do guaraná, a fabricação, quando eu entrei na Antarctica, em 1968, através do próprio Orlando de Araújo e de outros, algumas outras pessoas que tinham cargo de chefia. Por outro lado, eu creio que não existe alguém que vá te afirmar categoricamente que esse foi o primeiro guaraná, que essa é a fórmula do guaraná na realidade, que se tem notícia de 1921. Dizem que essa fórmula foi comprada de um químico em Piracicaba, mas nada de concreto disso até hoje, com certeza.

A fábrica da Antarctica em Maués, na realidade, é a fazenda de 1971, salvo engano meu, foi a fazenda, a fábrica talvez dessa mesma época. O que a gente tinha conhecimento é que a semente vinha de Maués já torrada, vinha para São Paulo, e o extrato era fabricado na fábrica de essências aqui em São Paulo, na Mooca. Maués teve uma fase antes da fazenda, teve uma fase posterior à fazenda e teve uma fase também depois da fusão. É assim: a Antarctica mantinha a Fazenda Santa Helena, mantinha 230 mil, 250 mil pés de guaranazeiros, mantinha uma estrutura, mas uma coisa mais artesanal, e eu creio que a cidade, ela teve um crescimento maior após a fusão. A Brahma investiu, a AmBev investiu bastante na cidade, fez parcerias com a prefeitura, com os produtores locais, quer dizer, além da fazenda, ela tinha os produtores locais.

Ah, isso é uma coisa fantástica! Só...

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Hênio Nalini

Dados da imagem Homem em pé vestindo uma camisa branca em um fundo azul.

Período:
Ano 2006

Local:
Brasil / São Paulo / São Paulo

Imagem de:
Henio Nalini Junior

História:
Prazer em tomar e em produzir guaraná

Crédito:
Acervo Pessoal

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
homem, em pé, camisa branca, fundo azul

Homem em pé vestindo uma camisa branca em um fundo azul.

Hênio Nalini

Dados da imagem Homem em pé vestindo uma camisa branca em um fundo azul. Está sorrindo.

Período:
Ano 2006

Local:
Brasil / São Paulo / São Paulo

Imagem de:
Henio Nalini Junior

História:
Prazer em tomar e em produzir guaraná

Crédito:
Acervo Pessoal

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
homem, em pé, camisa branca, fundo azul, sorriso

Homem em pé vestindo uma camisa branca em um fundo azul. Está sorrindo.

Hênio Nalini

Dados da imagem Homem vestindo uma camisa branca sentado em uma cadeira preta num fundo azul.

Período:
Ano 2006

Local:
Brasil / São Paulo / São Paulo

Imagem de:
Henio Nalini Junior

História:
Prazer em tomar e em produzir guaraná

Crédito:
Acervo Pessoal

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
homem, sentado, cadeira, fundo azul, camisa branca

Homem vestindo uma camisa branca sentado em uma cadeira preta num fundo azul.

Dados de acervo

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Projeto Memoria dos Brasileiros Saberes e Fazeres – Módulo Maués

Entrevista de Hênio Nalini Júnior

Entrevistado por André Roberto de Arruda Machado

São Paulo, 29 de setembro de 2006

Realização Instituto Museu da Pessoa.Net

Entrevista nº MB Maués TM 002

Transcrito por Raquel Martins Reis

P/1 – Seu Hênio, pra começar eu gostaria que o senhor falasse pra gente o seu nome completo, a data e o local de nascimento.

R – Meu nome é Hênio Nalini Júnior, nasci em São Paulo no dia 5 de agosto de 1948.

P/1 – Agora eu faço perguntas em blocos, tá?

P/1 – Quando foi a primeira vez que o senhor tomou contato com algum produto de guaraná? E especificamente com o refrigerante de guaraná. Como é que era o consumo desse produto na época? Quem consumia? Quem vendia? Como circulava? Quais que eram os concorrentes?

P/1 – Quer que eu repita a pergunta?

R – Não. Você vai me ajudando.

P/1 – Tá ok.

R – Vou respondendo uma você vai me ajudando.

P/1 – Tá ok.

R – Bom, eu desde que me conheci assim por gente, o guaraná Antártica fazia parte, né, era o nome de refrigerante que eu conhecia e, assim, a coisa era mais anual. Era no Natal onde a gente podia, em função das dificuldades, de família, onde você podia tomar o guaraná e é um produto que eu sempre gostei e a expectativa pelo natal era sempre muito grande por causa desse produto. Pra mim era um sabor agradável, ele misturava um doce com alguma outra coisa que na época eu não sabia mas que me agradava bastante. A outra?

P/1 – Esse foi o primeiro produto de guaraná que o senhor teve contato? O refrigerante já na época.

R – (Humhum)

P/1 – E quem que consumia o refrigerante, né? Onde que circulava? Como vendia? O senhor se lembra de outros concorrentes ou não tinha basicamente concorrentes?

R – Não, eu me lembro do guaraná Brahma e me lembro também da Coca-Cola. Na época eu achava, assim, aliás acho até hoje, a Coca-Cola um produto assim, sem sabor...

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