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Personagem: Marcelo Ferreira Alho
Por: Museu da Pessoa, 19 de fevereiro de 2022

O grande Tupã

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O grande Tupã

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O Grande Tupã

Para eu começar a trabalhar com os indígenas, eu tenho certeza que os encantados fizeram esse chamado, tanto é que foi tudo muito espontâneo o que aconteceu até hoje. Eu não sabia nem como chegar e acabei chegando na terra indígena Araribóia na aldeia Zutia as duas horas da manhã. O grande guerreiro, que hoje se junta aos outros encantados, Zezico Guajajara, foi quem me recebeu e deu boas vindas a esse mundo, na verdade a minha família. A princípio fui fazer um trabalho que não tinha nenhum tipo de remuneração, mas isso pra mim pouco importou, o que tava importando na hora foi o chamado.

Minha mãe uma grande guerreira, que sempre lutou para dar de tudo do bom e do melhor para mim e meu irmão, diante das condições. Meu pai nunca foi presente. Minha avó que assumia esse lado paterno, aprendi muitas coisas com ela por ela ser mais presente, já minha mãe a gente perdeu o contato. Minha vó eu adorava, amo minha avó e acredito que ela deve estar junto aqui, minha avó era fantástica e nos contava várias histórias sobre a 2ª guerra Mundial, ela contava vária histórias.

Considero o povo Guajajara como uma família imensa, foi o primeiro povo que me acolheu, com o grande saudoso guerreiro Zezico Guajajara e foi a porta de entrada dessa grande família que são os povos originários. Eu não conhecia ninguém, cheguei lá com uma alimentação que era pra ser entregue para um movimento que ia ter lá. Era duas horas da manhã, e quando eu cheguei assim todo mundo saiu de suas casas porque achavam estranho um carro chegar de madrugada na Aldeia e todo mundo saiu, mas a pessoa que me receberia era ele e aí ele chamou uns guardiões para descarregar e guardar na escola e depois ele me chamou para jantar e conversamos bastante. Nesse dia acho que a gente só teve um cochilo porque de manhã cedo a gente já tava de pé e eu tava ansioso por aquele contato.

O trabalho de fiscalização de...

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