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Por: Museu da Pessoa,

O AFS está sempre lá em casa

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O AFS está sempre lá em casa

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O AFS surge pela primeira vez, assim no meu horizonte, numa conversa com o marido de uma prima minha por parte de pai, num desses encontros. Carlinda é 10 anos mais velha que eu e José Itaci que é o marido dela comenta: "Ah, porque você não pensa em fazer um intercâmbio? Tem o AFS". Isso se dá no final de [19]81 e início de [19]82, eu faço, entusiasmado pela ideia ou interessado na ideia, sem consultar meus pais, afinal de contas você está postulando sem saber se vai obter, né? Então, eu faço três processos seletivos, [19]82, 83 e 84 e quando eu faço o processo seletivo de 84 é a minha derradeira chance, porque eu tô no limite da idade. Na época ainda se aceitava com 17 anos e pouco, 17 anos e meses para poder fazer o intercâmbio.

Com o meu retorno [do intercâmbio], o AFS toma dois rumos distintos: um pouco mais pessoal na relação com a família, com a minha família hospedeira, que eu permaneço em contato até hoje, eu vi meu irmão hospedeiro em ciclos de quatro ou cinco anos, a cada quatro ou cinco anos a gente se encontrava. Eu vi meus pais hospedeiros uma vez em 90 e vou voltar a revê-los em 2011, quando eu levo a minha família pra conhecê-los, levo a minha esposa e as minhas duas filhas. São quase como parentes que a gente vê de tempos em tempos. E a outra trajetória que eu diria assim, não de um pessoal no próximo família, mas de um pessoal no engajamento com a instituição. Eu me torno um voluntário bastante ativo, participando do comitê e de todas as gestões do comitê Rio e na Direção Nacional, eu me envolvo como diretor, eu não me lembro mais se a palavras diretor, presidente, coordenador, enfim, como coordenador regional responsável pela região Sudeste, na gestão que vai de [19]88 a 90. Em [19]90, tem a sucessão do Pedro, em que eu permaneço.

Enfim, [a gente] tinha uma convivência social intensa, e nessa convivência social intensa você tinha namoricos, casais que se faziam e se desfaziam,...

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Meninos do Comitê Rio

Dados da imagem Verão: meninos do Comitê Rio de Janeiro. Da esquerda para direita: Roberto Fragale, Maurício, Pedro Menezes, voluntário do Comitê de Vitória e Tomás. Sentados: Marcos, Oscar e Marcos Tedim.

Período:
Ano 1987

Local:
Brasil / Teresópolis - Rio De Janeiro

Imagem de:
Roberto da Silva Fragale Filho

História:
O AFS está sempre lá em casa

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
voluntariado, teresópolis, amizade, amigos, comitê rio de janeiro, verão de 1987, afs intercutlura brasil, afs intercutlura brasil 60 anos

Verão: meninos do Comitê Rio de Janeiro. Da esquerda para direita: Roberto Fragale, Maurício, Pedro Menezes, voluntário do Comitê de Vitória e Tomás. Sentados: Marcos, Oscar e Marcos Tedim.

Convenção Nacional de Miguel Pereira

Dados da imagem Convenção Nacional de Miguel Pereira. Da esquerda para a direita: Maurício Dantas, Marcos Scaroni, Álvaro, Nízia Krushe, Pedro Menezes, Roberto Fragale e Marcos Tedim.

Período:
Ano 1993

Local:
Brasil / Miguel Pereira - Rio De Janeiro

Imagem de:
Roberto da Silva Fragale Filho

História:
O AFS está sempre lá em casa

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
voluntariado, amizade, amigos, convenção nacional, miguel pereira, afs intercutlura brasil, afs intercutlura brasil 60 anos

Convenção Nacional de Miguel Pereira. Da esquerda para a direita: Maurício Dantas, Marcos Scaroni, Álvaro, Nízia Krushe, Pedro Menezes, Roberto Fragale e Marcos Tedim.

Uma manhã em Montpellier

Dados da imagem Domingo de manhã na Place de La Comédie em Montpellier. Pouco antes da volta para o Brasil, foto tirada durante o doutorado. A defesa de seu doutorado foi em setembro de 1997.

Domingo de manhã na Place de La Comédie em Montpellier. Pouco antes da volta para o Brasil, foto tirada durante o doutorado. A defesa de seu doutorado foi em setembro de 1997.

Meus pais

Dados da imagem Natal no Hospital Samaritano. Na foto: Costas (tio), Roberto da Silva Fragale (pai), Inês Pereira Nunes Fragale (mãe) e sogra do tio.

Período:
Ano 2007

Local:
Brasil / Rio De Janeiro

Imagem de:
Roberto da Silva Fragale Filho

História:
O AFS está sempre lá em casa

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
mãe, pai, tio, hospital, hospital samaritano, afs intercutlura brasil, afs intercutlura brasil 60 anos, natal - rn

Natal no Hospital Samaritano. Na foto: Costas (tio), Roberto da Silva Fragale (pai), Inês Pereira Nunes Fragale (mãe) e sogra do tio.

Famílias

Dados da imagem 25 anos depois da experiência de intercambista, Roberto levou as filhas para conhecerem seus pais hospedeiros. Na foto: Harold Blickenstaff (pai), Marguerite (Blickenstaff - mãe), Roberto, Dora e Nina (filhas).

Período:
Ano 5

Local:
Estados Unidos / Nevada City - Califórnia

Imagem de:
Roberto da Silva Fragale Filho

História:
O AFS está sempre lá em casa

Crédito:
Crédito: Cíntia Brasil Simões Peres

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
filhas, intercâmbio, família hospedeira, intercambista, mãe hospedeira, califórnia, pai hospedeiro, retorno, encontro de famílias, nevada city, afs intercutlura brasil, afs intercutlura brasil 60 anos

25 anos depois da experiência de intercambista, Roberto levou as filhas para conhecerem seus pais hospedeiros. Na foto: Harold Blickenstaff (pai), Marguerite (Blickenstaff - mãe), Roberto, Dora e Nina (filhas).

Tofanelli's

Dados da imagem Toffanelli's é o restaurante que Roberto ia toda quarta-feira durante o seu intercâmbio. Ao lado fica o teatro em que seus pais hospedeiros ensaiavam e à frente o cinema que Roberto frequentava. Foto tirada 25 anos depois de seu intercâmbio. Na foto: Cíntia Brasil Simões Pires (esposa), Nina Simões Pires Fragale e Dora Simões Pires Fragale (suas duas filhas).

Período:
Ano 2011

Local:
Estados Unidos / Grass Valley - Califórnia

Imagem de:
Roberto da Silva Fragale Filho

História:
O AFS está sempre lá em casa

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
restaurante, filhas, esposa, intercâmbio, estados unidos da américa, intercambista, califórnia, grass valley, toffanelli's, afs intercutlura brasil, afs intercutlura brasil 60 anos

Toffanelli's é o restaurante que Roberto ia toda quarta-feira durante o seu intercâmbio. Ao lado fica o teatro em que seus pais hospedeiros ensaiavam e à frente o cinema que Roberto frequentava. Foto tirada 25 anos depois de seu intercâmbio. Na foto: Cíntia Brasil Simões Pires (esposa), Nina Simões Pires Fragale e Dora Simões Pires Fragale (suas duas filhas).

Dados de acervo

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P/1 – Bom, Roberto, primeiro eu queria agradecer por ter vindo até aqui, pela segunda vez, também para contribuir para o projeto, depois do workshop. E pra gente deixar registrado, eu queria que você falasse pra gente teu nome completo, local em que nasceu e a data em que nasceu.

R – Nome completo é Roberto da Silva Fragale Filho. Eu nasci no Rio de Janeiro, em 12 de abril de 1967.

P/1 – E o nome dos teus pais?

R – Nome dos meus pais: meu pai se chama Roberto da Silva Fragale e minha mãe se chama Inês Pereira Nunes Fragale.

P/1 – E o nome dos avós?

R – Meus avós por parte de mãe se chamam: Helvécio Pereira Nunes e Rosita Cardoso Pereira Nunes. Por parte de pai, se chamam Antônio Nocito Fragale e Carlinda da Silva Fragale.

P/1 – E qual que é a história da sua família?

R – São, na verdade, duas histórias bem distintas, né? A família de minha mãe vem de Campos, Campos dos Goytacazes, no norte do Estado do Rio [de Janeiro], onde vovô tinha uma chácara. Cresceu, se estabeleceu e fez seu comércio por lá, trabalhando na indústria da cana, enfim, tinha toda a sua atividade comercial e vovô teve seis filhos: três filhos homens e três filhas mulheres. Mamãe era a mais velha dessas mulheres, fez seus estudos em Campos e, depois, estudou e fez sua faculdade no Rio de Janeiro e depois fez concurso pra ser professora no antigo Estado do Rio de Janeiro, mais especificamente Niterói, ela acabou lecionando durante muitos anos no Instituto Professor Ismael Coutinho, ali no Ingá.

P/1 – Ela fez faculdade de que?

R – Fez faculdade de História, Geografia, na PUC e papai fez uma outra trajetória. Papai é uma outra história: vovô é a primeira geração de italianos imigrantes, que casa em segundas núpcias com vovó, ambos eram viúvos e depois de alguns anos se estabelece definitivamente no Rio de Janeiro e faz lá sua trajetória no Rio, fundando uma alfaiataria que se transformaria, pelo que a gente ouvia, na grande...

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