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Marlene Rosa Cainelli

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Marlene Rosa Cainelli

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“A gente é um tempo que acumulou”A professora Marlene Rosa Cainelli tinha 54 anos quando nos concedeu uma entrevista. Nascida na cidade de Dracena, no interior de São Paulo, filha de um pai militar, descendente de italianos, e de uma mãe baiana, provavelmente descendente de portugueses. Suas memórias lembram de uma infância feliz que nas férias ia a uma fazenda que o avô administrava. Narrou a aventura da mãe que fugiu para casar-se com o pai e nove meses depois ela nasceu. Conta da família construída a partir daí, sua irmã Marli, que se vestia igual a ela como se fossem gêmeas; e seu irmão Maurício; as diferentes mudanças que precisaram fazer em função do concurso do pai na Polícia Militar no Paraná.

Mesmo afirmando que não se lembrava de coisas importantes da infância, reflete sobre a ausência dessas recordações a partir da condição de “infância migrante” – poucos amigos marcantes e dúvidas sobre alvitres da vida escolar. No entanto, sua construção narrativa é uma meta memória que vai explicando os poucos episódios desses passados marcados por eventos significativos, como quando quebrou a perna na escada. Ou quando, na escola Sagrada Família em Londrina, a irmã foi punida com um castigo, foi deixada ajoelhada no milho e a mãe determinada foi até a escola, retirou a filha do castigo e brigou com a professora. Outros eventos marcantes foram lembrados como as travessuras em cumplicidade com uma tia, a suspensão de aulas dos colegas e, por conta de suas notas altas, a insuspeição por suas traquinagens.

Talvez sua condição do presente no Ensino de História tenha facilitado suas lembranças sobre um professor Evilásio, do oitavo ano. Na condição de filha de militar, ela se escondia no fundo da sala com receio que o professor soubesse. Ele dizia sobre a tomada militar, os assassinatos no silêncio, a ditadura sanguinária. Sua narrativa também refletiu sobre seu desempenho escolar e de sua irmã. Enquanto ela...

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Palavras-chave: ensino de história

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