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Por: Museu da Pessoa, 25 de julho de 2013

Histórias do início do Jari

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Histórias do início do Jari

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Nasci na cidade de Olho D’Água, que chama-se Monte Dourado agora. O primeiro engenheiro que veio para trabalhar era Doutor Dourado, diretor da Jari e engenheiro, que veio fazer o trabalho da empresa. Eu nasci no dia 3 de setembro de 1921. O nome do meu pai é Otávio Augusto da Gama, da minha mãe Maria Florípedes da Gama. O meu pai era de Gurupá e minha mãe era de Parnaíba, ela nasceu e se criou em Parnaíba. Eles casaram em 1910. Eles vieram para cá em 1928, quando teve uma Revolta do Zé Cezário.

O Zé Cezário era oficial do Exército e então contava aqui que o Coronel José Júlio maltratava o pessoal. Ele como oficial do Exército e veio para cá. Mas quem maltratava o pessoal era o cunhado dele, Seu Duca. O Coronel José Júlio era cearense, nascido num lugar chamado Sobral, e veio para cá para o Jari em 1900, trabalhar aqui no Jari, que era tudo arrendado, não tinha dono. Aqui era arrendado para cortar seringa, tirar castanha e outros produtos, era o que tinha na região. As famílias tiravam a castanha e tirava a seringa, faziam roça, lavoura. Era arrendado do Pará, que o governador do Pará era o Barata. Aqui não era Amapá. Isso aqui era estado, em 43 que o Getúlio Vargas nomeou o Capitão Jari, que ele veio pra cá como governador, foi em 1928. Zé Cesário não era do Exército. Ele trouxe 30 soldados do Exército para trabalhar no Iratapuru como seringueiro, mas ele não veio fazer isso. Ele deixou a esposa dele em Arumanduba, e ela mandava comprar carne de gado do Seu Duca, que era cunhado do Coronel do Exército, ele mandava pirarucu para ela. Ele veio fazer, libertar o povo.

Meu pai cortava seringa e tirava castanha, que era a produção daqui, depois que foi balata, foi ouro, foi maçaranduba. Eu nasci e me criei aqui do Olho D’Água. O meu pai trabalhava em lavoura também, cortava seringa e tirava castanha, no tempo do Coronel José Júlio. O Coronel José Júlio chegou aqui, ele trabalhou como...

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