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Por: Museu da Pessoa, 13 de novembro de 2014

Ajudando nas pesquisas médicas

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Ajudando nas pesquisas médicas

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Meu nome é Reinaldo Ramos de Carvalho, nasci em São Paulo, em 14 de setembro 1957. Meu pai é Francisco Ramos de Carvalho, minha mãe, Elvira Batista dos Santos. Nasceram em Ilha do Bananal, em São Paulo. O meu pai era motorista de ônibus da CMTC e minha mãe era do lar. O meu pai, eu nunca tive uma convivência boa com ele, porque ele, naquela época, quando eu comecei a sentir quem eu era mesmo, estava começando, ele bebia muito. Então acho que é uma praxe quase de todos os pais na época, e eu tinha mais contato com a minha mãe, poucas vezes eu tive uma conversa com o meu pai. Ele trabalhava, chegava em casa, tinha vez que ele não chegava nem bem em casa, já chegava no bar, então até o próprio rapaz do bar, o Seu Licínio, muitas vezes ele tirava o dinheiro e deixava com a minha mãe, porque ele sabia que ele ia gastar tudo. Minha mãe era calma, e lidava bem com a gente. Era eu e mais dois irmãos: Gleide Aparecida Demi Correia e o meu irmão, José Luís Ramos de Carvalho. Eu deveria estar mais ou menos com uns 11 anos quando meus pais se separaram. Depois da separação deles, ele foi pro Rio de Janeiro, Resende, Estado do Rio, que onde tinha uns parentes dele, e isso foi em 73, mais ou menos. Em 74 ele veio a falecer, culpa disso foi a pinga. Ele foi levado para o hospital lá em Resende, fizeram glicose na veia, melhorou, no mesmo dia, voltou pra casa, quando foi mais ou menos de madrugada, ele voltou de novo, só que quando ele voltou deu insuficiência respiratória nele, aí ele morreu, nós fomos lá no enterro.

Era uma casa ao fundo, tinha um terrenão enorme na frente, mas enorme, não tinha nada plantado, era tudo capim, mas era enorme. Só que tinha a entrada pelo fundo, que era na Rua Maracá, que era a entrada pelo fundo, que era alugado, e na frente era a Avenida Leonardo Da Vinci e foi ali que eu passei toda a minha infância. A casa era de alvenaria e era dividida, era geminada com uma outra casa, ao lado, meu pai, quando ele...

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