Facebook Informações Ir direto ao conteúdo
Personagem: Emerson Cangiani
Por: Museu da Pessoa, 11 de novembro de 2020

A importância de uma residência salubre

Esta história contém:

A importância de uma residência salubre

Vídeos (2)

Navegue horizontalmente pra acessá-los

P/1 – Emerson, queria te perguntar uma coisa muito difícil mesmo, logo de cara. É assim: qual seu nome completo e a data que você nasceu.

R – Meu nome é Emerson Cangiani. Eu nasci no dia 21 de janeiro de 1987.

P/1 – E nasceu onde?

R – Nasci em São Paulo, capital. Nasci no Hospital Santa Catarina, na Avenida Paulista. Nasci no mesmo dia que a minha avó paterna.

P/1 – Nossa! A gente já vai chegar na sua avó paterna. Não, vamos começar dela. O que você sabe da história da sua avó paterna?

R – A história da minha avó… Eu sei que ela nasceu em 1929. Se ela estivesse viva, ela teria ainda muita história pra poder contar. Embora ela tenha sido pega pelo Alzheimer, ela morreu com noventa anos. Eu me lembro dela [como] uma pessoa bastante bacana, bastante companheira.

Acho que se fosse pra deixar pra chorar mais tarde acho que, de repente, vai antecipar, mas ela sempre foi bacana.

Teve três filhos: o mais velho, meu tio Carlos, já falecido também; a minha tia Vilma, [que] mora no interior de São Paulo, e meu pai, o filho mais novo.

Ela foi casada com um militar, meu avô, Eduardo, que é descendente de italianos. Ela foi viúva muito cedo, eu acredito. Não sei dizer quantos anos ela tinha, mas me lembro que fazia alguns meses que meus pais tinham casado e acho que [em] dois ou três meses ele veio a falecer e aí ela tocou a vida sozinha, até os 90.

Teve ajuda dos filhos, quando ela ficou com Alzheimer precisou de cuidados. A minha tia cuidou dela durante muito tempo, depois ela precisou ficar internada numa clínica, até pelas limitações que a minha tia e, na época, o meu pai, também tinham, pra cuidar dela, mas foi uma pessoa que sempre batalhou pela família. Mais pelos outros do que por ela, eu diria. Ela sempre...

Eu tenho uma prima... O meu tio falecido não teve filhos. A minha tia tem uma filha, minha prima, a gente tem bastante contato; a minha avó, acho, foi uma...

Continuar leitura

Dados de acervo

Baixar texto na íntegra em PDF

VEDACIT - Habitação Digna

Depoimento de Emerson Cangiani

Entrevistado por Jonas Samaúma

São Paulo, 11/11/2020

Realização: Museu da Pessoa

Entrevista número PCSH_HV987

Transcrita por Selma Paiva

Revisado por Genivaldo Cavalcanti Filho

P/1 – Emerson, queria te perguntar uma coisa muito difícil mesmo, logo de cara. É assim: qual seu nome completo e a data que você nasceu.

R – Meu nome é Emerson Cangiani. Eu nasci no dia 21 de janeiro de 1987.

P/1 – E nasceu onde?

R – Nasci em São Paulo, capital. Nasci no Hospital Santa Catarina, na Avenida Paulista. Nasci no mesmo dia que a minha avó paterna.

P/1 – Nossa! A gente já vai chegar na sua avó paterna. Não, vamos começar dela. O que você sabe da história da sua avó paterna?

R – A história da minha avó… Eu sei que ela nasceu em 1929. Se ela estivesse viva, ela teria ainda muita história pra poder contar. Embora ela tenha sido pega pelo Alzheimer, ela morreu com noventa anos. Eu me lembro dela [como] uma pessoa bastante bacana, bastante companheira.

Acho que se fosse pra deixar pra chorar mais tarde acho que, de repente, vai antecipar, mas ela sempre foi bacana.

Teve três filhos: o mais velho, meu tio Carlos, já falecido também; a minha tia Vilma, [que] mora no interior de São Paulo, e meu pai, o filho mais novo.

Ela foi casada com um militar, meu avô, Eduardo, que é descendente de italianos. Ela foi viúva muito cedo, eu acredito. Não sei dizer quantos anos ela tinha, mas me lembro que fazia alguns meses que meus pais tinham casado e acho que [em] dois ou três meses ele veio a falecer e aí ela tocou a vida sozinha, até os 90.

Teve ajuda dos filhos, quando ela ficou com Alzheimer precisou de cuidados. A minha tia cuidou dela durante muito tempo, depois ela precisou ficar internada numa clínica, até pelas limitações que a minha tia e, na época, o meu pai, também tinham, pra cuidar dela, mas foi uma pessoa que sempre batalhou pela família. Mais pelos...

Continuar leitura

O Museu da Pessoa está em constante melhoria de sua plataforma. Caso perceba algum erro nesta página, ou caso sinta falta de alguma informação nesta história, entre em contato conosco através do email atendimento@museudapessoa.org.

Histórias que você pode gostar

Rock n roll music
Vídeo Texto

Dionísio Febraio

Rock n roll music
Retrato de um artista
Texto

Jorge Francisco de Carvalho Mello

Retrato de um artista
Nacional Kid
Vídeo Texto

Roberto Takaharu Oka

Nacional Kid
Rock, Música ao Vivo e Cerveja Artesanal
Vídeo Texto

Essa história faz parte de coleções

fechar

Denunciar história de vida

Para a manutenção de um ambiente saudável e de respeito a todos os que usam a plataforma do Museu da Pessoa, contamos com sua ajuda para evitar violações a nossa política de acesso e uso.

Caso tenha notado nesta história conteúdos que incitem a prática de crimes, violência, racismo, xenofobia, homofobia ou preconceito de qualquer tipo, calúnias, injúrias, difamação ou caso tenha se sentido pessoalmente ofendido por algo presente na história, utilize o campo abaixo para fazer sua denúncia.

O conteúdo não é removido automaticamente após a denúncia. Ele será analisado pela equipe do Museu da Pessoa e, caso seja comprovada a acusação, a história será retirada do ar.

Informações

    fechar

    Sugerir edição em conteúdo de história de vida

    Caso você tenha notado erros no preenchimento de dados, escreva abaixo qual informação está errada e a correção necessária.

    Analisaremos o seu pedido e, caso seja confirmado o erro, avançaremos com a edição.

    Informações

      fechar

      Licenciamento

      Os conteúdos presentes no acervo do Museu da Pessoa podem ser utilizados exclusivamente para fins culturais e acadêmicos, mediante o cumprimento das normas presentes em nossa política de acesso e uso.

      Caso tenha interesse em licenciar algum conteúdo, entre em contato com atendimento@museudapessoa.org.

      fechar

      Reivindicar titularidade

      Caso deseje reivindicar a titularidade deste personagem (“esse sou eu!”),  nos envie uma justificativa para o email atendimento@museudapessoa.org explicando o porque da sua solicitação. A partir do seu contato, a área de Museologia do Museu da Pessoa te retornará e avançará com o atendimento.