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CAPÍTULO I: O PRINCÍPIO

1 - MEU NASCIMENTO - Nasci às vinte e duas horas e trinta minutos do dia 27 de novembro de1938, domingo, quando minha família morava em uma casa próxima ao Largo da Igreja Matriz em Álvares Machado-SP, região da comarca de Presidente Prudente-SP, antiga capital da alta sorocabana, a oeste do estado de São Paulo. Fui registrado em cartório, no dia 6 de dezembro daquele ano. Meus pais foram Manoel Graciano do Nascimento e Benedicta Leite de Meira.

2 - MEU PAI - Papai, filho de Gonçalo Graciano do Nascimento e de Maria Rosa da Conceição, natural de Ceará Mirim-RN, nasceu em 30 de abril de 1900 e em consonância com a narrativa de vovó, teria ficado órfão de pai logo após seu nascimento. Essa informação revelou-se um tanto nebulosa, pois que, vovó, chamada de "Dindinha", logo após a morte acidental do marido, segundo ela, pisoteado pelo cavalo que cavalgava, abandonando os demais familiares a quem nunca se referiu e as propriedades que o falecido, fazendeiro que ela afirmava ser, certamente lhe deixara, saiu do seu estado de origem e, de navio a velas, rumou para São Paulo com seu filho nos braços, nunca explicando o que a motivou, nem como alcançou a região de Piraju-SP. Por outro lado, mal terminou a viagem, novamente se casou e desta vez, com um paulista, nosso novo "Dindinho"; vocábulo nordestino que significa "vovô". Ao afirmar que papai era seu unigênito, em uma época na qual as mulheres sexualmente ativas, ou não tinham filhos ou os tinham acima de dez e demonstrando forte compulsão a adoção de crianças, somada à inexplicada saída do nordeste, sua estória deixou muito a desejar, suscitando dúvidas, se ela própria, era a Maria Rosa da Conceição, citada nos documentos de papai e ele, realmente seu filho. Ao contrário de mamãe alfabetizada ainda na infância, papai era semi-analfabeto, pobre, mas muito inteligente e trabalhador. Dindinha, muito autoritária, com ou sem o consentimento do...

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