P/1 – Fazer a primeira pergunta... vou pedir para você se apresentar, nome completo, data e local de nascimento.
R – Eu chamo Adriano Machado, nascido em Governador Valadares, 11 de maio de 1952.
P/1 – A sua família é de Governador Valadares? Como que é um pouco essa história?
R – Minha mãe é de Aimorés. Então, a família, a família dela começou lá em Aimorés, os meus avós casaram lá e moraram uma parte da vida em Aimorés. Depois, Valadares começou a se desenvolver na época e a família se transferiu para... de Aimorés para Valadares. Meu pai era de Diamantina e entrou no Banco do Brasil e foi transferido para Governador Valadares. Lá ele conheceu a minha mãe, eles se casaram.
P/1 – Eles se conheceram em Governador Valadares?
R – Governador Valadares.
P/1 – Tiveram quantos filhos?
R – Eles se casaram e depois... nasceu eu e eles foram para Belo Horizonte. Ele foi transferido para Belo Horizonte. Lá já nasceram outros irmãos meus e nós ficamos em Belo Horizonte até 1958. Esse período aí de Belo Horizonte, a gente constantemente indo a Valadares visitar os familiares da minha mãe. E nós fomos e voltamos nos trens da Companhia Vale do Rio Doce. Na época tinha lá uns vagões leito, a gente tem sempre aquela lembrança daquelas viagens, de passar em Ipatinga e ver... Começando a siderurgia da Vale e as baldeações entre... De Nova Era. Então, fica essas lembranças.
P/1 – Cidades pequenas ainda?
R – É, cidades começando. Ipatinga mesmo era uma cidade muito pequena. Hoje é uma cidade imensa. E também vendo o transporte que ela fez pela ferrovia, vagões de gado, aquele negócio todo. Quer dizer, a empresa nessa fase já não fazia só transporte de minério. Também transportava produtos diversos para a região toda. Então, essa foi...
P/1 – Você tinha algum parente que trabalhava na Vale?
R – Não, até muito...
Continuar leituraP/1 – Fazer a primeira pergunta... vou pedir para você se apresentar, nome completo, data e local de nascimento.
R – Eu chamo Adriano Machado, nascido em Governador Valadares, 11 de maio de 1952.
P/1 – A sua família é de Governador Valadares? Como que é um pouco essa história?
R – Minha mãe é de Aimorés. Então, a família, a família dela começou lá em Aimorés, os meus avós casaram lá e moraram uma parte da vida em Aimorés. Depois, Valadares começou a se desenvolver na época e a família se transferiu para... de Aimorés para Valadares. Meu pai era de Diamantina e entrou no Banco do Brasil e foi transferido para Governador Valadares. Lá ele conheceu a minha mãe, eles se casaram.
P/1 – Eles se conheceram em Governador Valadares?
R – Governador Valadares.
P/1 – Tiveram quantos filhos?
R – Eles se casaram e depois... nasceu eu e eles foram para Belo Horizonte. Ele foi transferido para Belo Horizonte. Lá já nasceram outros irmãos meus e nós ficamos em Belo Horizonte até 1958. Esse período aí de Belo Horizonte, a gente constantemente indo a Valadares visitar os familiares da minha mãe. E nós fomos e voltamos nos trens da Companhia Vale do Rio Doce. Na época tinha lá uns vagões leito, a gente tem sempre aquela lembrança daquelas viagens, de passar em Ipatinga e ver... Começando a siderurgia da Vale e as baldeações entre... De Nova Era. Então, fica essas lembranças.
P/1 – Cidades pequenas ainda?
R – É, cidades começando. Ipatinga mesmo era uma cidade muito pequena. Hoje é uma cidade imensa. E também vendo o transporte que ela fez pela ferrovia, vagões de gado, aquele negócio todo. Quer dizer, a empresa nessa fase já não fazia só transporte de minério. Também transportava produtos diversos para a região toda. Então, essa foi...
P/1 – Você tinha algum parente que trabalhava na Vale?
R – Não, até muito interessante. A gente... a família de Aimorés e Valadares, um período grande e ninguém acabou entrando na Vale não. Que eu saiba, antes de mim, a pouco tempo entrou outros netos da minha avó e agora há um ano atrás, entrou eu. Então, não tem muita gente não. Já teve caso, por exemplo, de uma tia que trabalhava... Tinha uma certa ligação com a Vale porque acho que foi antes de ter o INSS, então ela trabalhava era no Centro de Valadares tinha uma escola da Vale do Rio Doce, tal, mas não era funcionária da Vale não. Ela veio até a ser funcionária do INSS. Não sei como é que...
P/1 – E a sua relação com a Vale, como é que ela começou, como é que ela foi se formando?
R – Relação, acaba que tem toda uma vida ali na beira da ferrovia, aonde está andando pela ferrovia, aquele negócio todo, brincando, estar atento aos trens, às vezes, de contar até composição, aquele troço todo de ver a Vale crescer, duplicar linha.
P/1 – Você assistiu a duplicação, você viu?
R – É, presenciei tudo isso. Fiquei de 1958 até 1980 em Valadares, né? Então, a gente viu todo desenvolvimento da empresa, o crescimento dela. Eu tinha amigos, colegas de escola, que eram filhos de funcionários, aquele negócio todo. Então, não deixa de ser uma relação, uma relação antiga, né?
P/1 – Mas trabalhar nela, você não pensava ou pensava?
R – Não, acho que pensar, a gente pensa. Agora, tudo é questão de oportunidade. Quando eu comecei a trabalhar, por exemplo, em 1972, aí eu entrei na Embratel. Estava trabalhando com telecomunicações. Logo em seguida, eu comecei a fazer o curso de Engenharia. Então, já tinha um compromisso e tal e aí constituí família, aquele troço todo. Então, de dar continuidade ao estudo, cuidar da minha família e trabalhar numa empresa que já era funcionário. Posteriormente, quando eu me formei em engenharia mecânica, aí eu estava trabalhando com telecomunicações, quis ir para a área de mecânica. Aí surgiu uma oportunidade em Belo Horizonte de eu ir para a Companhia Brasileira de Projetos Industriais. Isso em 1980. Me formei em 1979 e fui para Belo Horizonte. E essa ida para Cobrape, que era uma empresa ligada a área siderúrgica, aí me inseriu nessa área siderúrgica. Então, até 1982, eu fiquei trabalhando mais voltado para siderurgia. Aí surgiu oportunidade da gente ir... Um grupo da Cobrape participar lá da construção do Porto de Praia Mole. Então, nós... Aí surgiu oportunidade de estar trabalhando junto com a Vale. Era uma equipe grande...
P/1 – Construíram rápido?
R – Ah?
P/1 - Rápido de construção?
R – É, nós fomos para lá. Eu, particularmente, fui para lá em 1982 e já tinha iniciado. Era um consórcio Praia Mole era um consórcio Vale, Siderbrás e Portobrás. E aí nós fomos para Vitória e eu permaneci lá até 1985, final de 1985. Aí nós... essa obra já estava em fase de conclusão, aí eu voltei. Aí eu saí da Vale, voltei para Belo Horizonte, que a gente ia... A Aço Minas estava para iniciar e a gente ia dar partida na Aço Minas, precisava de fazer alguns acertos, área de projeto, de equipamento, tudo. Então, nós fomos para lá. Agora, esse período de 1982 até 1985, então foi um período maravilhoso. Nós fizemos um trabalho muito bom. Foi um grupo grande. Na época, doutor Elias era o presidente do (inaudível). E quando ele veio, se não me engano para Albrás, aí assumiu lá Eldo Chamyto. Pessoa até que eu tenho uma amizade boa, foi um período da Vale. E nesse tempo que eu estive lá no Consórcio Praia Mole, a minha atividade lá era coordenação de materiais de obra. Então, a gente cuidava da parte de pequeno materiais, elétrico, tubulação, material ferroviário, tudo para poder implementar a obra. Isso aí foi, então, por volta de três anos que fizemos isso. A época, muita coisa, por exemplo, nós requisitamos de almoxarifado Vale porque como era consórcio e a Vale tinha disponibilidade de usar almoxarifado dela de muita coisa, nós fizemos transferência; material ferroviário, material elétrico e foi um período que eu tive um contato, inclusive, com a área portuária, né? De ver como é que era o funcionamento de área portuária...
P/1 – Foi a sua primeira experiência nessa área?
R – Foi a minha primeira experiência nessa área. Nós... Também dessa área vem uma coisa que eu acho que deve ter sido no início também a Vale na atividade de operar com carvão e a preocupação da Vale com aspecto ambiental. Então, nós implantamos lá o sistema de combate à poluição e incêndio, né? Nesse sistema, então, fazia a aspersão dos pátios, tem a parte de coleta de efluentes, aquele negócio todo. Então, foi...
P/1 – Isso tudo você sempre vinculado a Vale?
R – Eu estava no... eu era funcionário da Cobrape e alocado no Consórcio Praia Mole, certo?
P/1 – Depois do consórcio, não aconteceu a possibilidade de você ser contratado pela Vale ou...
R – Algumas pessoas do consórcio foram contratadas, mas como a Cobrape ia começar, vamos dizer assim, desmobilizar pessoal, então ela começou a procurar colocação das pessoas e as que foram colocadas inicialmente aí já foram transferidas. Quem permaneceu lá teve... Acabou tendo oportunidade maior de permanecer. Então, esse trabalho lá desse período que eu trabalhei lá, se eu me lembro da parte de controle de materiais, do processo da emissão das requisições, aquele negócio todo, já estava sendo automotizado. Vamos dizer assim, não tinha... A gente ainda não tinha micro computador, esse negócio, mas aí tinha uns equipamentos que imprimiam as requisições, gerava fita, tipo a de telex, né, para poder automatizar o processo. Já tinha na parte de computador, que já estava gerando relatórios, aquele negócio todo. Então, foi uma oportunidade interessante, até nesse aspecto da gente já ver como é que a empresa atuava, de forma mais organizada, essa parte de emissão de coisa, padronização de procedimentos, aquele troço todo... Então, foi uma experiência muito boa.
P/1 – Esses padrões que você está comentando, eles mudaram muito para os dias de hoje, que você viu lá em Praia Mole?
R – Não, mudou muito.
P/1 – Mudou muito?
R – Mudou. Como eu te falei, a gente não tinha micro computador. Micro computador mudou muito essa parte de controle das coisas, ela evoluiu muito, entendeu? Então, antes cronogramas e etc, listas que eram todas feitas quase que a mão, você tinha uma rede, você traçava aquilo tudo na caneta, na prancheta. Isso hoje está tudo automatizado esse acompanhamento de obras. Então, isso mudou assustadoramente. Então, saí de lá, fui para Belo Horizonte, aí fiquei trabalhando na Aço Minas. Já levei... Aí fui para Aço Minas trabalhar numa área que era uma área de... Ligada a especificações, né? E como eu tinha tido essa oportunidade de trabalhar lá na Praia Mole com as especificações da Vale, tudo. Então, nós chegamos lá e Aço Minas tinha essa equipe, nós fomos integrar essa equipe lá e aí nós trabalhamos também com... Trabalhar com especificação. Tinha alguma coisa que a gente achava que estava, que era menos racional do que deveria ser, aí nós ajudamos a implementar isso. Na época, eu me lembro que a Vale já tinha as condições gerais de fornecimento e a gente tinha especificações para compra de equipamentos. Então, nós já procuramos passar essa ideia para essa documentação da Aço Minas de racionalizar o trabalho. Você já diminuía o volume de informações que você tinha numa documentação que era específica. Então, foi... já foi uma ajuda para gente desenvolver trabalho. Fiquei um período, então, lá na Aço Minas, trabalhando com essa parte, tanto com especificações, depois com especiarias, tem mecânica. Aí tivemos oportunidade de fazer especificações do Porto da Aço Minas. Aí veio a crise do Collor. Eu saí da Cobrape nessa época e fiquei em Ouro Branco com marcenaria e lecionando com a escola técnica que tem lá. E aí saí de lá em 1992, aí fui para São Mateus, norte do Espírito Santo, para mexer com... Prestar serviço para Petrobras. Fiquei lá alguns meses, aí surgiu oportunidade para voltar a Vitória. Aí voltei a Vitória, aí já era para trabalhar com... quer dizer, estava trabalhando com a parte de petróleo lá em São Mateus, vim para Vitória para trabalhar com a parte de água, né? Era a Cesan estava construindo lá... A Cesan estava construindo lá umas estações de tratamento de água, adutoras, etc, aí nós... Eu fiquei até 1992, até 1993 em Vitória. Aí construímos a adutora de alta carga, (inaudível) ,Vale Esperança, (inaudível), isso foi... Eu estava prestando serviço para a Construtora Queiroz Galvão. Esse período, eu fiz a parte de projeto, fazia a coordenação de projeto. Nós pegamos o empreendimento com engenharia básica. Aí detalhamos. Aí eu fiz a parte de projeto, depois de seis meses, seis meses eu fiz suprimentos. Terminou a obra, eu saí de lá, voltei a Valadares e a família ainda tinha ficado em São Mateus, quando eu saí da Aço Minas fui lá para São Mateus. A minha família permaneceu lá um ano. Primeiros seis meses, depois um ano que eu estava aí fora. Aí terminado o trabalho lá em Vitória, fui para Valadares. Fiquei lá um ano. Estava gerenciando a empresa que tinha a parte de (eletrificação?) rural, construção civil. Aí surgiu a oportunidade de eu voltar a Vitória. Era fazer o terminal de produtos diversos. A Ran tinha ganhado o gerenciamento lá e as pessoas que estavam até já dando início a esse gerenciamento eram pessoas desse período de Praia Mole. E aí eu voltei, fui convidado, eu aceitei. Fui para Vitória para ficar com a parte de mecânica do TPD, Terminal de Produtos Diversos, que era as torres lá para embarque de grãos e o cais de produtos diversos. A gente tinha fertilizante, exportar farelo de soja, açúcar e a parte do cais que a gente desembarcava fertilizante, etc.
P/1 – Era o primeiro terminal da Vale de produtos, outros não minérios?
R – Não, porque no Praia Mole...
P/1 – Já era carvão.
R – Já tinha uma... Quer dizer, a Vale já mexendo com carvão, que foi uma oportunidade dela começar a casar, você receber navios de carvão e depois mandar minério para fora, isso aí não dar uma certa condição de casar o frete, né? Depois quando eu estava saindo lá de Praia Mole indo para Belo Horizonte, doutor já estava falando em vir os grãos para Vitória. Já começou a falar dos armazéns, aquele negócio todo. E com essa volta minha a Vitória, aí eu tive oportunidade de voltar essa parte de grãos que ele tinha dito já naquela época. Foi até uma coisa interessante, né? E a Vale já investindo nessa área de logística, né, preocupação de estar ocupando a ferrovia, não só com minério, mas também com transporte de outros produtos. E aí a soja, fertilizante, estar ocupando a ferrovia. Nós ficamos lá. Logo em seguida, foi para lá gerenciar esse empreendimento o engenheiro José Francisco. Ele, engenheiro do Cena e nós tivemos um período bom fazendo lá o TPD. Aí montamos... Porque a Vale estava exportando grãos, mas exportava grãos pelo (inaudível). E essa mudança de transporte de material, de minério, por exemplo, para soja, isso aí implica em você lavar correia e isso demanda um tempo. Isso atrapalhava a operação do... que não era específico para... Então, quando a gente fez as torres de grãos, quer dizer, a empresa ficou com a condição operacional muito melhor do que tinha antes. Isso aí, com certeza, depois de concluída essa obra, já surgiu a necessidade de mais um armazém de grãos, que era o armazém, se não me engano, número cinco. Então, aí também junto com a equipe Diegues, nós fizemos o armazém cinco, certo? Num prazo maravilhoso, uma obra feita com muita agilidade, concluímos num prazo muito bom. Experiência também muito boa. E concluída essa obra, aí nós começamos a também a equipe aí do Diegues, nós começamos a fazer alguns trabalhos de apoio a manutenção lá do Porto de Tubarão. Aí tivemos oportunidade de fazer alguns trabalhos; carregador de navios, troca de trilhos, de giro. Depois máquina de pátio, também troca de rolamento. Tivemos oportunidade de trabalhar nos virador de vagões. A Vale trocou... O virador um, por exemplo, era um virador muito antigo. Ele tinha duas partes; uma parte original e um complemento que foi feito quando os vagões aumentaram de cumprimento. Precisou de um complemento. Esse virador dava muito problema e nessa intervenção que nós fizemos lá, dando apoio ao pessoal da manutenção, nós trocamos esse virador, fizemos... Tinha parte de concreto, alteramos tudo, para receber o novo girador. Uma viga semelhante aos viradores novos que tinha lá e trocamos viga de mais... Fizemos , então, o virador um, que trocou... Foi todo reformulado e virador três e quatro, nós trocamos viga. Tinha tido um acidente anteriormente, tinha rompido uma viga, entendeu? Equipamento tem... Está sujeito a muita fadiga, né? Então, rompeu durante a operação. Nós tínhamos feito o acompanhamento também de recuperação da viga e aí, posteriormente, nós acompanhamos a troca mesmo das vigas. Foi feito um projeto pela engenharia do porto lá e as vigas foram fabricadas em Vitória e substituídas, né? Então, substituímos as vigas de dois e, praticamente, fizemos um virador um novo, certo? Seguindo o projeto anterior.
P/1 – Você não era contratado da Vale?
R – Isso eu era... Não era Companhia Vale do Rio Doce, não.
P/1 – Não era contratado.
R – Estava prestando serviço para ela, pela Ran e depois nós começamos também a fazer obras de estação de tratamento de efluente. Pegar a Estação de Tratamento de Efluente de Paú, Estação de Tratamento de Efluente da Oficina de Locomotivas, nós trabalhamos também, acompanhamos, fizemos (inaudível), Paú e Locomotiva. Depois houve uma integração... Aí o Diegues, já nesse período já não era mais... Não estava trabalhando, estava trabalhando com... Mais ou menos no mesmo sistema, só que primeiro, pela Ran e depois pela Guimar. Aí a gente estava prestando trabalho para equipe do Lenin e também do Bruno, Bruno Buns. E aí fizemos nesse período houve uma integração das engenharias do porto com engenharia da pelotização. E a gente trabalhou também, prestando serviço para... Em algumas obras lá na pelotização. Tinha uma bacia de decantação lá da pelotização. Também era problema ambiental, bombeamento de água. Fizemos algumas também instalações, lá dentro da pelotização e nesse período surgiu a oportunidade de eu vir aqui para São Luís. Aí eu fui convidado pelo engenheiro Diniz para vim para cá e nós estamos aí trabalhando para ele, fazendo a parte de engenharia dos projetos de ampliação de pátio, girador de vagões e outros diversos que a gente está acompanhando aí.
P/1 – O que você achou quando você foi convidado para São Luís? O que você sentiu?
R – É, a gente está trabalhando há muitos anos com uma empresa, igual a gente estava trabalhando com a Vale, e às vezes mudando muito e essa oportunidade de estar trabalhando numa empresa como a Vale, de fazer parte da equipe da Vale, que é uma equipe forte, uma equipe que tem uma tradição de competência, de resultados, isso é muito importante porque você está constantemente mudando, de estar num grupo forte, de estar trabalhando e fazendo um trabalho que tenha sequência, que tenha continuidade. Então, essa oportunidade de ter continuidade, de ter... De estar participando do grupo, está construindo realmente alguma coisa, isso ter continuidade é fantástico. É uma experiência maravilhosa.
P/1 – E a cidade de São Luís, o que acha?
R – Não, acho São Luís uma cidade maravilhosa. Parte histórica muito bonita, com perspectiva de crescimento muito boa, muito grandes. Eu acho que... quando eu fui para Vitória em 1982 mais ou menos, vou fazer até... É um paralelo, Vitória e São Luís. Quando eu fui para Vitória em 1982, é uma cidade que tinha problema de calçamento, tinha uma série de problemas e depois eu saí de lá, voltei, aquele negócio todo e vi a cidade desenvolver e ficar maravilhosa, cidade muito bonita. Vitória é uma cidade muito bonita. E a gente está vendo o que que... como a cidade cresce, como é que ela se desenvolve, como é que ela melhora no aspecto de dar melhores condições para população. A população está amadurecendo, está crescendo, está tendo acesso a cultura, ao conhecimento etc e tal. Então, você vê a evolução, está certo? São Luís está numa fase de desenvolvimento, entendeu? É uma cidade maravilhosa, mas que está experimentando um crescimento muito grande num período muito curto. As pessoas que eu tenho conversado aqui falam que o que era São Luís e que a cidade era uma cidade que estava quase que restrita a parte antiga dela. Depois que a Vale veio para cá, ela experimentou um crescimento fantástico. Eu acho que ela está em crescimento, entendeu? Já é uma cidade boa. Tem diversos aspectos maravilhosos, tem essa parte histórica dela que é muito bonita e com tendência a crescer muito. E a medida... Quer dizer, quando ela está nessa fase de crescimento, isso está demandando uma quantidade de recursos enormes para poder implantar. Então, está crescendo e por ter essa fase inicial muito forte, agora deve dar... Vai depender dos investimentos que foram feitos aqui, aí ela vai, vamos dizer, consolidar esse crescimento dela, completar tudo isso que tem já para oferecer. Eu acho que é uma cidade muito boa, que tem uma tendência, um futuro maravilhoso. E com certeza os investimentos que são previstos... serem feitos aqui vai contribuir para a Vale do Rio Doce, vai contribuir muito para que a cidade fique mais bonita do que está.
P/1 – Ok, Adriano, agradeço. Obrigado pela...
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