A nova exposição em Colatina é uma parceria entre o Museu Vale, o Museu da Pessoa e a Prefeitura de Colatina. A partir de 26 de junho, o público poderá visitar gratuitamente a mostra “Vidas em Cordel”, uma imersão sensível no universo das histórias reais contadas em versos rimados e ilustrados.
Nomes de destaque na cultura popular são responsáveis por assinar a curadoria da exposição: o poeta e cordelista Jonas Samaúma, o pesquisador e cordelista Marco Haurélio, e a xilogravadora Lucélia Borges. Ao percorrer o local, o público encontrará grandes painéis ilustrados com xilogravuras, trechos marcantes das histórias cordelizadas, minibios das pessoas retratadas e textos que apresentam os fundamentos e encantos da cultura do cordel.
Além disso, a mostra conta com QR codes interativos que levam a conteúdos digitais, um espaço instagramável para fotos com marcação do @museudapessoa, e um carrinho de cordéis impressos, onde os visitantes podem levar gratuitamente exemplares das histórias para casa. A arte da xilogravura, a principal técnica para ilustrar capas dos cordéis, também desempenha um papel essencial na exposição em Colatina. Tudo isso convida o público a mergulhar de forma sensível, lúdica e acessível no mundo das histórias de vida em cordel.

📍 Centro de Ciência de Colatina
🎉 Abertura dia 26 de junho, às 10h
📅 De 26 de junho a 27 de julho
🕘 Terça a sexta, das 9h às 18h
🕘 Sábado e domingo, das 9h às 16h
🎟 Entrada gratuita | Classificação livre
Histórias capixabas na exposição
Após emocionar o público em Vitória, a mostra chega a Colatina transformando o espaço em uma galeria de arte, poesia e memória. Ao todo, 23 histórias de vida foram convertidas em cordéis ilustrados — uma forma tradicional e envolvente de celebrar trajetórias reais.
Entre as histórias, destacam-se duas vozes capixabas:
- Regina Ruschi, rendeira de bilro e fundadora do Grupo Barra de Renda, que mantém viva uma tradição cultural marcante;
- Dilvana Santos, catadora e liderança em Colatina, que defende melhores condições de trabalho para sua categoria.
Além disso, a exposição presta uma homenagem especial a Dona Domingas, símbolo da resistência e da luta da população negra do Espírito Santo. Se você busca uma experiência cultural com forte conexão com as raízes capixabas, não perca essa oportunidade. A exposição em Colatina é uma celebração das vozes do Espírito Santo — e um espaço onde cada história importa.
Exposição em Colatina convida o público a contar suas histórias
Além de visitar a exposição, o público poderá gravar seus próprios relatos na cabine interativa disponível no local. Dessa forma, novas histórias passarão a integrar o acervo online do Museu da Pessoa, ampliando a visibilidade das memórias locais.
Desde 2023, Vidas em Cordel percorre o Brasil com o objetivo de transformar vidas em arte popular. Por isso, essa exposição em Colatina representa mais do que um evento cultural — ela é um convite à escuta, à troca e à valorização da memória.
A exposição “Vidas em Cordel” no Espírito Santo, uma realização do Museu da Pessoa, viabilizada pelo Programa Nacional de Apoio à Cultura, por meio do Ministério da Cultura, é uma iniciativa do Museu Vale, do Instituto Cultural Vale, que conta com o patrocínio da Vale e a parceria da Prefeitura de Vitória e da Prefeitura de Colatina.
Vidas, Vozes e Saberes em um Mundo em Chamas
O Museu da Pessoa reafirma seu compromisso com a memória, a diversidade e a reflexão sobre os desafios do mundo contemporâneo com sua Programação. Exposições, mostras audiovisuais e projetos educativos fazem parte dessa trajetória, ampliando o diálogo e valorizando as histórias de vida como ferramentas de transformação social. Acompanhe nossas ações de “Vidas, Vozes e Saberes em um Mundo em Chamas” ao longo do ano e participe dessa jornada!
A Programação Cultural do Museu da Pessoa é viabilizada pelo Programa Nacional de Apoio à Cultura, por meio do Ministério da Cultura, com patrocínio oficial da Petrobras e patrocínio do Mercado Livre e 3M. As ações ainda contam com apoio financeiro do BNDES, parceria do Museu da Cultura Hip Hop RS e do Museu Nacional dos Povos Indígenas, da Funai.