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Por: Museu da Pessoa, 25 de junho de 2009

"Foi uma odisséia"

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"Foi uma odisséia"

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Meu nome é Wilson de Almeida Ferreira, nasci no Rio de Janeiro, em 29 de maio de 1958, na favela da Rocinha, mas acabei sendo criado na Baixada Fluminense.

Minha entrada na Petrobras foi uma odisséia porque eu só consegui depois de trabalhar em estaleiros navais. Na minha época, no Rio de Janeiro, a indústria naval era muito forte e era um atrativo muito grande para os rapazes de classe pobre, da minha origem. Até hoje é assim. Eu consegui trabalhar no estaleiro e acabei tendo informações de como ingressar na Marinha Mercante. Saindo da Marinha Mercante, eu consegui entrar na Fronape [Frota Nacional de Petroleiros], em 15 de outubro de 1979. Estou até hoje, graças a Deus.

Naquela época, não se aplicava concurso público ao marítimo. As vagas não eram tantas assim e havia somente uma seleção. Para esta seleção, eu tive que fazer provas lá na Rua Carlos Seidl, 178, no Caju. Através dessa seleção e mais exames físicos é que eu consegui a vaga.

Eu era lotado no Semar, Setor Marítimo. O primeiro navio em que embarquei na Fronape foi o Anápolis, o NT [Navio Tanque] Anápolis, e depois de alguns anos, também trabalhando em navio aliviador, na plataforma, eu consegui a transferência. Recebi a proposta de transferência aqui para o Terminal de São Sebastião há 20 anos e estou aqui hoje.

Estou lotado no Terminal de São Sebastião. Durante alguns anos eu trabalhei nos rebocadores, fazendo as manobras dos navios. Com a terceirização dos rebocadores, passei a prestar serviço como condutor portuário no Centro de Resposta e Emergência aqui do Terminal. Esse Centro de Resposta e Emergência em 1984, quando teve a defesa do litoral, instituída pelo Governo do Estado, criou o Cempol [Centro Modelo de Combate à Poluição por Óleo no Mar], que teve recursos das Nações Unidas; esses recursos nós temos até hoje funcionando. De lá para cá, com as mudanças na empresa, hoje é chamado de Centro de Resposta e Emergência e tem os...

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