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Por: Museu da Pessoa, 27 de agosto de 2014

Vocação para o voluntariado

Esta história contém:

Vocação para o voluntariado

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Meu nome é Paulo Guilherme Martins da Rocha, eu nasci em São Paulo, no dia 7 de agosto de 1960. Minha mãe era do interior de São Paulo e o meu pai era de Pernambuco. O meu avô morreu quando meu pai tinha dez anos. Meu pai serviu na Base da Aeronáutica em Salvador e depois veio aqui pra São Paulo. Ele nasceu em Garanhuns e trabalhou na indústria, sempre ligado a controle de produção. Meus pais se conheceram na pensão onde ele almoçava. Minha mãe é professora e foi até se aposentar. Eles casaram em 1957, moraram um pouco na Lapa e rapidamente mudaram pro Alto da Lapa. E a minha mãe está até hoje na casa do Alto da Lapa, ficou mesmo, criou raízes e ficou por lá. Eu sou filho único. As brincadeiras eram com os primos, tinha uma porção de primos lá, eles supriam a falta de um irmão, uma irmã pra brincar. Eu adorava coisas de montar, sempre. Eu acho que isso acabou até influenciando em fazer Engenharia. Brinquedos com peças, parafusos, porcas pra montar, tudo isso me fascinava. Adorava. Minha bicicleta também foi outra companhia importantíssima porque era o que me permitia sair de lá e desaparecer pelo mundo. A gente passava as férias em Tietê. Entrei na escola com 6 anos. O nome da escola era Reinaldo Ribeiro da Silva. Ela fica na Vila Anastácio, no começo da Marginal Tietê, na frente do rio. Ia de ônibus com a minha mãe, porque ela dava aula nessa escola. E era uma escola estadual, escola pública no tempo que a escola pública era boa. Os programas da adolescência era você ouvir música nos dias de semana que não dava pra sair, não dava pra fazer nada, era acompanhar o Jacks o Caleidoscópio até dormir, começava meia-noite o programa, e quando dava, principalmente a gente costurava junto com os trabalhos de equipe, a gente sempre dava um jeito de parar em algum shopping.

Eu entrei na Poli. E foi interessante porque foi uma outra mudança também de tudo. De colegas, amigos, programas, classe social, preocupações,...

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Programa Conte Sua História

Histórias de Esperança – 29 Anos do Projeto Criança Esperança

Depoimento de Paulo Guilherme Martins da Rocha

Entrevistado por Rosana Miziara e Sonia Teller

São Paulo, 27/08/2014

HECE_HV012_Paulo Guilherme Martins da Rocha

Realização Museu da Pessoa

Transcrito por Karina Medici Barrella

P/1 – Oi Paulo, você pode começar falando o seu nome completo, local e data de nascimento?

R – Meu nome é Paulo Guilherme Martins da Rocha, eu nasci em São Paulo, no dia 7 de agosto de 60.

P/1 – Paulo, seus pais são de São Paulo?

R – Minha mãe era do interior de São Paulo e o meu pai era de Pernambuco.

P/1 – Vamos começar falando um pouquinho da família do seu pai. Seus avós paternos são de Pernambuco?

R – Sim.

P/1 – Você os conheceu?

R – Conheci minha avó porque o meu avô morreu quando meu pai tinha dez anos. Eu cheguei a conhecer a minha avó que viveu até os...

P/1 – Você sabe um pouco o que o seu avô chegou a trabalhar, o que ele fazia? O pai do seu pai.

R – Ele trabalhava com comércio, com agricultura e quando ele morreu foi um momento muito complicado pro meu pai porque a minha avó se casando novamente, tanto o meu pai como a minha tia foram deixados em colégios internos. Com isso meu pai perdeu boa parte do contato que ele deveria ter com a mãe, mesmo com o padrasto. Isso só foi retomado muitos anos depois.

P/1 – Por que tiveram essa decisão de colocar no colégio interno?

R – Acho que foi mais uma exigência do segundo marido da minha avó, ela cedeu a isso e teve outros muitos filhos no segundo casamento. E com isso as informações do lado paterno chegaram meio distantes pra mim. Depois como adulto eu cheguei a visitá-los. Nós fomos visitá-los quando eu tinha uns sete anos e depois, já adulto, eu voltei e encontrei novamente com ela, com a minha tia, foi muito interessante depois de tanto tempo. Mas era distante.

P/1 – Você não chegou a conviver com ela.

R –...

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