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Personagem: Olga Vieira da Rocha
Por: Museu da Pessoa, 11 de setembro de 2004

Uma vida com muitas batalhas

Esta história contém:

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P/1 – Bom dia Dona Olga.

R – Bom dia.

P/1 – Dona Olga, a senhora podia começar falando seu nome completo, data e local de nascimento.

R – Olga Vieira da Rocha, nasci em Sergipe, Nossa Senhora das Dores, 21 de abril de 1940.

P/1 – Dona Olga, com quantos anos a senhora mudou de Sergipe?

R – Olha, eu... Em Sergipe mesmo eu acho que saí de lá neném, porque eu fui criada em Alagoas, Penido.

P/1 – Qual o nome dos seus pais?

R – Papai, João Vieira da Rocha. Mamãe, Maria Júlia dos Anjos.

P/1 – Eles eram de Sergipe?

R – A mamãe era de Batalha.

P/1 – Batalha fica onde?

R – Alagoas também, e papai de Junqueira, não tô bem lembrada.

P/1 – E qual é a profissão dele?

R – Meu pai era ourives.

P/1 – E a sua mãe?

R – A mamãe trabalhava em casa, em todos os serviços.

P/1 – A senhora foi criança para o Alagoas, a senhora morava onde?

R – Penedo, na Rua Baixa da Lama.

P/1 – E como que era o lugar onde a senhora morava?

R – Olha nossa casa era uma casa boa, tinha muitos cômodos e a gente vivia feliz.

P/1 – Quantos irmãos a senhora tem?

R – Nós somos... A mamãe teve dezoito filhos, três vezes gêmeos. E vivos são oito, cinco mulheres e três homens.

P/1 – E como era o pai da senhora ser ourives?

R – Ah era bom, mas só que o papai era alcoólatra, então era a mamãe que tinha mais responsabilidade. Ela trabalhava muito de doméstica. A gente ia no mercadão ali pegar as coisas, a gente vinha a pé de lá da Vila Gustavo, saía de casa duas, duas e meia da manhã e ia a pé lá pro mercadão, pra gente trazer as coisas junto com a mamãe. E era bom.

P/1 – Mas isso lá?

R – Aqui em São Paulo.

P/1 – Ah, tá! A senhora veio pra São Paulo com quantos anos?

R – Eu tinha nove anos.

P/1 – Ah, a senhora veio pra São Paulo com nove anos. Vamos...

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Museu Aberto

Depoimento de Olga Vieira da Rocha

Entrevistado por Beth e Rodrigo

São Paulo, 11/09/2004

Realização: Museu da Pessoa

Entrevista n° MA_HV094

Transcrição Roselmira Nunes Henriques

Revisado por Luiza Gallo Favareto

P/1 – Bom dia Dona Olga.

R – Bom dia.

P/1 – Dona Olga, a senhora podia começar falando seu nome completo, data e local de nascimento.

R – Olga Vieira da Rocha, nasci em Sergipe, Nossa Senhora das Dores, 21 de abril de 1940.

P/1 – Dona Olga, com quantos anos a senhora mudou de Sergipe?

R – Olha, eu... Em Sergipe mesmo eu acho que saí de lá neném, porque eu fui criada em Alagoas, Penido.

P/1 – Qual o nome dos seus pais?

R – Papai, João Vieira da Rocha. Mamãe, Maria Júlia dos Anjos.

P/1 – Eles eram de Sergipe?

R – A mamãe era de Batalha.

P/1 – Batalha fica onde?

R – Alagoas também, e papai de Junqueira, não tô bem lembrada.

P/1 – E qual é a profissão dele?

R – Meu pai era ourives.

P/1 – E a sua mãe?

R – A mamãe trabalhava em casa, em todos os serviços.

P/1 – A senhora foi criança para o Alagoas, a senhora morava onde?

R – Penedo, na Rua Baixa da Lama.

P/1 – E como que era o lugar onde a senhora morava?

R – Olha nossa casa era uma casa boa, tinha muitos cômodos e a gente vivia feliz.

P/1 – Quantos irmãos a senhora tem?

R – Nós somos... A mamãe teve dezoito filhos, três vezes gêmeos. E vivos são oito, cinco mulheres e três homens.

P/1 – E como era o pai da senhora ser ourives?

R – Ah era bom, mas só que o papai era alcoólatra, então era a mamãe que tinha mais responsabilidade. Ela trabalhava muito de doméstica. A gente ia no mercadão ali pegar as coisas, a gente vinha a pé de lá da Vila Gustavo, saía de casa duas, duas e meia da manhã e ia a pé lá pro mercadão, pra gente trazer as coisas junto com a mamãe. E era bom.

P/1 – Mas isso lá?

R – Aqui em São Paulo.

P/1 – Ah, tá! A senhora veio pra São Paulo com quantos...

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