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Por: Museu da Pessoa, 22 de outubro de 2004

Uma vida baseada em lutas

Esta história contém:

P1 – Gilson, boa tarde.

R – Boa tarde.

P1 – Poderia começar falando seu nome completo, local e data de nascimento.

R – Eu me chamo Gilson Santana Gonçalves. Moro no município de Paulista. Nasci em 1971, 30 de junho de 1971. E desempenho esse trabalho a nível de comunidade para facilitar o acesso dos jovens à sociedade.

P1 – Perfeito. Gilson, você poderia contar um pouco da sua trajetória, da sua vida, as atividades que você desenvolveu até chegar no CDI [Comitê para Democratização da Informática]?

R – Sou filho de pessoas carentes e não tenho a vida financeira muito equilibrada. Mas pra situação a gente sobrevive. Na década de 70, quando houve uma enchente, nós fomos obrigados a morar com 12 famílias num bairro no município de Olinda, na Igreja do Carmo, onde tinha 12 famílias morando dentro de um quadrado. Com essa situação que passou essa minha família e as demais nós tivemos o apoio do Dom Elder Câmara junto com, na época, o governador Cavalcante nos retirou dessa Igreja onde moravam as 12 famílias e nos colocaram no Bairro de (Gemaranvá?) , que antes chamava Mutirão. E com o passar do tempo foi chamado de (Gemaranvá?) porque naquele setor ali era um engenho. Tinha produções de cana. Era um lugar desabitado e aí o Don Helder solicitou ao governo, na época o Cavalcante, construir essas casas para o pessoal desabrigado. Todo o pessoal de como pessoas do Poke , pessoas de Afogados e outras adjacências do município e Olinda e Recife. E, no passar do tempo, eu fui me envolvendo com o meio popular, o meio político, participando do movimento estudantil. Em 1992 eu me filiei a um partido. Mas, independente de partido, eu faço esse trabalho não voltado pro partido e sim pra comunidade. Tenho desempenhado um papel pra ver e tentar qualificar os jovens da comunidade. Até porque eu passei por um processo muito difícil. Sabemos que é difícil o acesso dos jovens no mercado...

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Dados de acervo

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Projeto Memória CDI

Entrevistado: Gilson Santana Gonçalves

Entrevistadores Lídia Ferreira e Danilo Ferrreti

Local: Recife

Data: 22 de outubro de 2004

Realização Museu da Pessoa

Código: CDI_TM031

Transcrito por Écio Gonçalves da Rocha

Revisado por: Isadora Oliveira

P1 – Gilson, boa tarde.

R – Boa tarde.

P1 – Poderia começar falando seu nome completo, local e data de nascimento.

R – Eu me chamo Gilson Santana Gonçalves. Moro no município de Paulista. Nasci em 1971, 30 de junho de 1971. E desempenho esse trabalho a nível de comunidade para facilitar o acesso dos jovens à sociedade.

P1 – Perfeito. Gilson, você poderia contar um pouco da sua trajetória, da sua vida, as atividades que você desenvolveu até chegar no CDI [Comitê para Democratização da Informática]?

R – Sou filho de pessoas carentes e não tenho a vida financeira muito equilibrada. Mas pra situação a gente sobrevive. Na década de 70, quando houve uma enchente, nós fomos obrigados a morar com 12 famílias num bairro no município de Olinda, na Igreja do Carmo, onde tinha 12 famílias morando dentro de um quadrado. Com essa situação que passou essa minha família e as demais nós tivemos o apoio do Dom Elder Câmara junto com, na época, o governador Cavalcante nos retirou dessa Igreja onde moravam as 12 famílias e nos colocaram no Bairro de (Gemaranvá?) , que antes chamava Mutirão. E com o passar do tempo foi chamado de (Gemaranvá?) porque naquele setor ali era um engenho. Tinha produções de cana. Era um lugar desabitado e aí o Don Helder solicitou ao governo, na época o Cavalcante, construir essas casas para o pessoal desabrigado. Todo o pessoal de como pessoas do Poke , pessoas de Afogados e outras adjacências do município e Olinda e Recife. E, no passar do tempo, eu fui me envolvendo com o meio popular, o meio político, participando do movimento estudantil. Em 1992 eu me filiei a um partido. Mas, independente de partido, eu...

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