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História
Por: Museu da Pessoa, 26 de julho de 2013

Uma longa caminhada

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Uma longa caminhada

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Sou do dia 31 de agosto de 1940, eu nasci num lugarzinho chamado Cruzeiro, no município de São Bento. Ele fica entre São Bento e outra cidade que tem chamada Peri Mirim. É a estrada que vai daqui a Pará-Maranhão. O Cruzeiro é uma cidadezinha, ela fica na beira do campo. O campo geral no Maranhão é aquela parte alagada. São Bento, ele já fica já perto do mar, próximo do mar, de São Bento a São Luís é um dia de viagem de barco. Hoje já tem através da estrada, já tem a balsa que faz o transporte. Na época que eu era criança, ela já era uma cidade. Morava no Cruzeiro. Com a idade de 15 anos, eu fui para São Bento, eu trabalhava. Lá tinha um empresário por nome João de Quirina, eu tinha um tio que trabalhava lá com ele. Era uma fábrica, lá descaroçava o arroz, o algodão. Ele exportava arroz para São Luís, Seu João de Quirina, era um empresário.

O nome do meu pai é Antônio Lúcio Farias, o nome da minha mãe é Maria da Conceição Farias. Meu pai nasceu num lugarzinho chamado Mormorana, ele trabalhava, como carpinteiro, agricultor. A mamãe também trabalhava na roça. Ela trabalhava, plantava mandioca, macaxeira, batata. Plantava junto com o pessoal, junto com a família, eu era pequeno na época. Eu já estava com idade de oito anos, eu já ficava com meus irmãos pequenos em casa. Eu sou o mais velho. Nós éramos oito irmãos, morreu três, nós somos cinco irmão vivos. Era eu, Luiz Fernando, José Lobato, Francisco e Rosalina, o Francisco mora no Maranhão ainda e a Rosalina mora em Belém. Os outros são falecidos, já morreram pequeno também. Teve um ataque de verme e chegou a falecer. Na época a senhora já sabe, era atrasado, não tinha médico. Às vezes a família não tinha nem como levar, e adoecia, morria e fazia o velório em casa mesmo. Às vezes se ele estava morrendo, pegava uma vela, acendia, botava na mão dele, ficar seguro ali, até dar o último suspiro.

O meu pai, ele não viveu com...

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