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Por: Museu da Pessoa, 13 de junho de 2013

Uma casa bonita de se ver

Esta história contém:

Uma casa bonita de se ver

O meu nome é Jefferson Santos Ramos da Silva, nasci no dia nove de Outubro de 1996 em São Paulo. O meu pai é paulista, nasceu em São Paulo mesmo e a minha mãe nasceu em Boquim, Sergipe. O meu pai conheceu a minha mãe por meio do trabalho dela, porque ela trabalhava no Pão de Açúcar, os dois se conheceram nesse lugar. Eu passei a minha infância em Francisco Morato, a minha infância inteira até hoje. O meu pai convenceu a minha mãe a ir morar em Francisco Morato, porque o meu pai já tinha uma casa lá. Depois de certo tempo eles se mudaram pra outro bairro, aí eu tô morando lá até agora. A minha casa não é muito grande, é uma casa simples, tem quintal, eu tenho dois cachorros, é uma casa bonita de se ver. Eu lembro que o meu bairro, por exemplo, quando eu era bem criança, tinham poucos moradores, a rua não era asfaltada, nós jogávamos bola na rua, na lama quando chovia. Hoje mudou muita coisa, porque agora está asfaltado, quase a rua toda está ocupada por pessoas, ficou mais comercializada. Quando eu era criança, como a minha rua tinha bastante criança nós jogávamos bola, a gente passava a tarde toda jogando bola, batíamos cards, era bem conhecido. Naquela época, jogávamos bolinha de gude, a noite nós brincávamos de esconde-esconde. Uma história que me marcou bastante foi no dia do meu aniversário, Fui fazer o meu aniversário na praia com o meu pai, é uma situação que eu acho que mais marcou a minha vida, porque o meu pai me levou pra praia, no mar. Eu estava no ombro dele, aí de repente ele me soltou, para mim aquilo tava muito baixo, só que para ele estava aqui, nele ainda, ele começou, ele me atirou, eu me desesperei, ele me pegou. Eu acho que foi uma coisa que marcou muito a minha infância isso e tem outra coisa também, no meu aniversário também, sempre, como o meu aniversário é perto do dia das crianças, tinham aqueles carrinhos de doce distribuindo doce para as crianças e eu corria atrás deles pra pegar...

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Palavras-chave: correios, umbanda, capoeira, direito, break

Dados de acervo

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Correios – 350 anos aproximando pessoas

Entrevistado por Olívia Paradas

Depoimento de Jefferson Santos Ramos da Silva

São Paulo, 13/06/2013.

Realização Museu da Pessoa

CM_CB005_Jefferson Santos Ramos da Silva

Transcrito por Cristiana Sousa

MW Transcrições

P/1 – Bom Jefferson, vamos começar com você dizendo o seu nome completo, data e local de nascimento.

R – O meu nome é Jefferson Santos Ramos da Silva, nasci no dia nove de Outubro de 1996 em São Paulo.

P/1 – E Jefferson, qual é a origem da sua família, você sabe de onde eles vieram?

R – O meu pai é paulista, nasceu em São Paulo mesmo e a minha mãe nasceu em Boquim, Sergipe.

P/1 – E você sabe como eles se conheceram?

R – Bom, o meu pai conheceu a minha mãe por meio do trabalho dela porque ela trabalhava no Pão de Açúcar, os dois se conheceram nesse lugar.

P/1 – Entendi e você passou a sua infância aonde?

R – Bom, eu passei a minha infância em Francisco Morato, a minha infância inteira até hoje.

P/1 – E você sabe como os seus pais foram morar lá em Francisco Morato?

R – Bom, o meu pai convenceu a minha mãe a ir morar em Francisco Morato porque o meu pai já tinha uma casa lá, o meu pai tinha no bairro, aí se mudaram pra esse bairro, aí depois de certo tempo eles se mudaram pra outro bairro, aí eu tô morando lá até agora.

P/1 – Entendi e como é que, você mora sempre na mesma casa? Desde que você nasceu você mora na mesma casa?

R – Isso.

P/1 – E como é que é a sua casa?

R – Bom, a minha casa não é muito grande, é uma casa simples, tem quintal, eu tenho dois cachorros, é uma casa bonita de se ver.

P/1 – E você, bom, vê diferenças no seu bairro desde quando você era criança até hoje? Coisas que mudaram do passado para os dias de hoje?

R – Coisas que mudaram? Eu lembro que o meu bairro, por exemplo, quando eu era bem criança, tinham poucos moradores, a rua não era asfaltada, nós jogávamos bola na rua, na lama quando chovia,...

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