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História

Um projeto inesperado

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Um projeto inesperado

Agora, outra coisa que esqueci de mencionar - porque são tantos meses de quarentena que parece que foi uma outra vida – é que assim que a gente entrou em quarentena, em São Paulo, um professor de direito e literatura convidou todo mundo para fazer reuniões quinzenais ou semanais. Dependia muito de como todo mundo estava de trabalho para discutir por uma hora, no máximo, um trecho de um poema ou um conto bem pequeno. A ideia é não gastar muito tempo lendo, porque todo mundo está super ocupado nessa época. Ao invés de ter mais tempo livre, o que eu percebi é muita gente já muito atarefada procurando ainda mais tarefas. E aí, fizemos isso: por uns quatro meses, adotamos esse sistema e as pessoas discutiam livremente. Podiam dar opiniões, sem que ninguém tivesse que responder, porque deve você ser executado, e não ser confrontado. É um espaço bem seguro, com alunos, professores, alunos no mestrado, na graduação, tudo quanto é perfil, com ex-alunos, também. A gente debateu textos de brasileiros a estrangeiros, textos contemporâneos, textos muito antigos, e, uma coisa que eu gostei bastante é que, dificilmente, a sua opinião é desrespeitada, e que a gente pode, sempre, sair daquela situação com gostinho de quero mais, pois é uma hora e passa muito rápido, ainda mais quando todo mundo está muito engajado, interessado. E as pessoas discutiam, levavam ideias de mais textos, trechos de outros textos que se lembravam. E a gente se aproximou muito, dava para prever quando alguém iria querer falar sobre um determinado tema. Então, mesmo não conhecendo as pessoas, muitas delas, pessoalmente, você sabia como elas se portavam diante da literatura e, não sei, mas dava para passar décadas discutindo aquilo. Imagina, se fosse presencialmente: nem sessenta por cento das pessoas poderiam participar dessa atividade.

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