Falar de mim… da minha vida... contar um pedaço da minha história... Não é tão simples assim.
Há memórias que nos marcam tão profundamente, de forma negativa, que por vezes, preferimos não lembrar. Por outro lado, há memórias que nos marcam de forma positiva, e essas valem a pena serem revividas, contadas...
Não que memórias “tristes” não devam ser reveladas, pois muitas vezes é relembrando-as que podemos (re)significá-las, pois tudo o que nos acontece, serve, de alguma forma, para nos fazer crescer.
Confesso que a primeira memória que me veio à mente foi triste, mas, desta primeira vez, escolho contar algo feliz. Há coisas que parecem estar escritas, não sei se nas estrelas, mas escritas em algum lugar, em nossa vida.
Fiz o curso de tradutor/intérprete na Ibero Americana e embora não pensasse em ser professora, fiz licenciatura. No final do curso fiquei grávida e no ano seguinte não poderia trabalhar como secretária, que é o que pretendia. Comecei a lecionar. Já havia tido uma experiência prévia de dois meses, quando estava no 2º ano e, confesso, não havia gostado. Como professora de inglês, iniciei na profissão e logo surgiu o concurso na PMSP, o qual prestei e passei. Desde então, fiz vários cursos até chegar ao mestrado. E é neste ponto que aconteceu meu “momento feliz". Não exatamente pelo curso, mas pela forma como pude continuar a freqüentá-lo...
Ao começar o mestrado eu só tinha dinheiro para pagar o 1º semestre, mas mesmo assim comecei, pois havia a possibilidade de ganhar uma bolsa da CAPES. Apresentei o projeto e não consegui da 1ª vez, fiquei triste, mas não desisti Preparei outro projeto, fiz o melhor que pude, recebi muito incentivo de amigos e lá fui eu... Não vi o resultado de imediato, não estava na PUC naquele dia, mas uma amiga minha, a Heloisa Lanza, me mandou um e-mail me parabenizando e eu não entendi direito. Liguei pra ela e ela me deu a notícia. Gente... vocês nem podem...
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Falar de mim… da minha vida... contar um pedaço da minha história... Não é tão simples assim.
Há memórias que nos marcam tão profundamente, de forma negativa, que por vezes, preferimos não lembrar. Por outro lado, há memórias que nos marcam de forma positiva, e essas valem a pena serem revividas, contadas...
Não que memórias “tristes” não devam ser reveladas, pois muitas vezes é relembrando-as que podemos (re)significá-las, pois tudo o que nos acontece, serve, de alguma forma, para nos fazer crescer.
Confesso que a primeira memória que me veio à mente foi triste, mas, desta primeira vez, escolho contar algo feliz. Há coisas que parecem estar escritas, não sei se nas estrelas, mas escritas em algum lugar, em nossa vida.
Fiz o curso de tradutor/intérprete na Ibero Americana e embora não pensasse em ser professora, fiz licenciatura. No final do curso fiquei grávida e no ano seguinte não poderia trabalhar como secretária, que é o que pretendia. Comecei a lecionar. Já havia tido uma experiência prévia de dois meses, quando estava no 2º ano e, confesso, não havia gostado. Como professora de inglês, iniciei na profissão e logo surgiu o concurso na PMSP, o qual prestei e passei. Desde então, fiz vários cursos até chegar ao mestrado. E é neste ponto que aconteceu meu “momento feliz". Não exatamente pelo curso, mas pela forma como pude continuar a freqüentá-lo...
Ao começar o mestrado eu só tinha dinheiro para pagar o 1º semestre, mas mesmo assim comecei, pois havia a possibilidade de ganhar uma bolsa da CAPES. Apresentei o projeto e não consegui da 1ª vez, fiquei triste, mas não desisti Preparei outro projeto, fiz o melhor que pude, recebi muito incentivo de amigos e lá fui eu... Não vi o resultado de imediato, não estava na PUC naquele dia, mas uma amiga minha, a Heloisa Lanza, me mandou um e-mail me parabenizando e eu não entendi direito. Liguei pra ela e ela me deu a notícia. Gente... vocês nem podem imaginar a minha felicidade Estava na escola e comecei a contar pra todo mundo e, é claro, a chorar de tanta alegria
Sabe... agora, nesse momento, ao relembrar de tudo também me vieram lágrimas nos olhos. Então esse momento foi mágico Me possibilitou continuar o curso e concluí-lo. Abraço a todos
(Depoimento enviado em 16 de outubro de 2008)
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