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História
Por: Museu da Pessoa, 8 de abril de 2003

Tudo tem sua hora e sua vez

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Tudo tem sua hora e sua vez

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Alfeu de Melo Valença, Garanhuns, Pernambuco. Minha data de nascimento é 7 de maio de 1944.

O meu pai tinha o nome de Alfeu Valença; minha mãe, Maria Giselda de Melo Valença - eu herdei o nome dele, né? Uma coisa interessante é que meu pai morreu três meses antes de eu nascer. Eu nunca conheci pai, e a minha mãe ficou viúva e nos educou como pai e mãe ao mesmo tempo, simultaneamente. Ela era professora primária, tinha dificuldade de salário baixo, mas conseguiu comprar uma casa, onde nós morávamos - eu, ela e meu irmão. E até cerca de 10, 11 anos, quando minha mãe casou novamente - e por coincidência casou com um primo do meu pai, também numa cidade do interior; essa coisa não era tão incomum.

E lá em Garanhuns nós estudamos, fiz o colégio da Diocese, que era de graça. Então a gente podia estudar lá, porque era de graça, e fiz até o segundo científico, naquele tempo depois do ginasial. Tinha primário, ginasial e cientifico. Depois do científico eu fui para Recife fazer vestibular e fiz vestibular no fim do terceiro científico. Levei bomba, aí fiquei um ano estudando só para o vestibular, e assim que eu fui aprovado, fiquei em Recife nos cinco anos de faculdade.

Meu avô paterno chamava-se Alceu Valença, e minha avó, Genésia Valença. Os maternos eram Filinto Pereira de Melo e Evangelina Pereira de Melo. Meu avô paterno era fazendeiro, se é que se pode chamar de fazendeiro no interior de Pernambuco no sertão na década de 20, 30; mas é o que ele era. E o materno era comerciante na Paraíba, vendia negócio de algodão e depois teve uma famosa crise no comércio de algodão; ele faliu. Aí ele veio morar em Pernambuco. Foi aí que minha mãe conheceu meu pai e juntou aqui por conta dessa falência do meu avô. Eles saíram da Paraíba e foram morar em Garanhuns, e a família do meu pai era de uma cidade próxima, São Bento do Una. Então aí teve essa proximidade. Meu pai conheceu minha mãe, que era professora...

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