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Por: Museu da Pessoa, 25 de agosto de 2004

Se eu via alguma coisa errada, falava

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Se eu via alguma coisa errada, falava

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Meu nome é Terezinha Caldeira Lacerda, nasci em Pitangui, Minas Gerais, interior em 10 de junho de 1952.

Eu comecei na Petrobras em 1986. Eu trabalhava em empreiteira, ia me separar e queria voltar para Belo Horizonte, com dois filhos pequenos, pensei: “Pô, voltar para cidade grande com dois filhos, sem emprego, é complicado.” Fiz o concurso da Petrobras, passei e entrei dia dois de maio de 1986. Com um ano em São Mateus, pedi transferência para Belo Horizonte. Já separada.

Quando cheguei aqui, eu trabalhava na AMS, mas pedi para sair. A AMS é Assistência Médica Supletiva. Eu pedi para sair para um outro setor, porque eu trabalhava diretamente com autorização de coisa. Eu achei que aquilo já estava precisando mudar. Eu tenho mania de mudar.

Fui para o setor de orçamento, gostei muito, foi muito bom trabalhar com orçamento. Vinha exatamente em contrapartida daquilo que eu sou. Como sou uma pessoa muito passional, trabalhava com a lógica, com números, dava um equilíbrio. É interessante essas coisas de trabalho, você trabalhar com aquela coisa que te dá um equilíbrio emocional. Você, muito passional, trabalha com números. Fiquei bastante tempo, até 1997, quando surgiu a oportunidade para eu descer, para ser operadora.

Eu fui trabalhar no coque. Fui operadora durante cinco anos. Aí, correram comigo de lá. Eu trabalhei durante um ano e meio na ponte rolante - se vocês tiverem oportunidade de conhecer, é uma ponte em que você trabalha com uma caçamba de seis toneladas, manuseando uma caçamba de seis toneladas - e era um trabalho interessante também, porque eu trabalhava sozinha lá em cima a 30, 40 metros de altura e gostava, porque gosto de trabalhar sozinha. Esse negócio de ficar livre. Depois desci, fui para o processo, fiquei três anos trabalhando no reator e depois correram comigo de lá.

Saí de lá e vim para o C.R.H. Faço, mais ou menos, uma ponte entre o pessoal do processo e o pessoal do administrativo. Eu cuido do...

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