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Por: Museu da Pessoa,

Sonhando com uma vida tranquila

Esta história contém:

Sonhando com uma vida tranquila

“Eu comecei na escola muito nova. Entrei na escola eu tinha 2 anos e 3 meses. Eu tinha uma prima que eu via ir pra escola e eu queria também. Aí a professora, um dia, falou pra minha mãe que eu podia ir. Então eu ia de fralda, mamadeira, tudo, pra escola. Uma coisa que eu sempre gostei de fazer desde criança é ler. Então eu gostava muito de brincar de leitura com as minhas amigas. Botava todas sentadas, queria ser a professora pra poder ler pra elas, contar histórias. Eu sempre fui católica, não só de boca, praticante. Desde pequena que eu frequentava a igreja. E eu amo dançar. Assim, não sou namoradeira, mas de bagunça, de sair, eu gosto. Tudo na minha vida é relacionado à dança. E aí juntou as duas coisas. Eu fazia balé pela igreja: participava de uma comunidade, aprendia. Acho que fui evangelizada pela dança. E de lá, fiquei um tempo dando aula em outras comunidades. Minha trajetória de trabalho é cheia de coisas. Trabalhei em posto de saúde, de recepcionista; como caixa de uma farmácia; auxiliar de enfermagem; alfabetização de jovens e adultos... Cursei até o sétimo período de Psicologia, mas parei. Foi uma besteira, mas pretendo terminar. Um dia, saindo do trabalho, em Itaboraí, um caminhão me atropelou. Fiquei muito tempo em casa, parada. Quando voltei, já em Duque de Caxias, porque comecei a achar que trabalhar em Itaboraí estava muito fora de mão. Logo comecei no projeto Centro de Esperança*. Minha mãe já trabalhava aqui, e eu entrei no PDA* (Plano de Desenvolvimento de Área). A Chevron percebeu um índice muito alto de HIV nos funcionários deles aqui no Polo Petroquímico, na Reduc. Então isso fez com que eles procurassem uma atividade aqui que trabalhasse com isso. E aí encontrou o PDA e a Visão Mundial*. Então, a ideia era chegar nas famílias. Mas como a gente fala com os pais, que são pessoas que estão trabalhando e não tem tempo pra sentar e conversar? Pensamos em pegar o aluno, o...

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Dados de acervo

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Projeto: Mulheres Empreendedoras Chevron

Depoimento de Viviane dos Santos Almeida

Entrevistada por Stela Tredice

Local: Duque de Caxias - RJ

Data: 27 de abril de 2012

Realização: Museu da Pessoa

Código da entrevista: MEC_HV006

Transcrito por Ana Paula Corazza Kovacevich

Revisado por Grazielle Pellicel

P/1 - Stela Tredice

R - Viviane dos Santos Almeida

(Gravação cortada no início)

P/1 – E o que seus pais fazem ou faziam?

R – Meu pai está reformado, trabalha como segurança. E minha mãe trabalha no projeto, trabalha aqui no PDA, Jardim Primavera; no momento, trabalha auxiliando o projeto Construindo Oportunidades, da Chevron.

P/1 – E como é que você descreveria seus pais, como é que você os vê?

R – Ah, meus pais, pra mim, são tudo. É difícil até de falar. Como toda família, a gente tem alguns probleminhas. Assim, eu tenho uma relação um pouquinho mais fechada com meu pai; com a minha mãe, é uma coisa muito mais aberta. Mas são pessoas maravilhosas, pessoas prestativas e todos os meus amigos gostam. Então, acho isso também muito importante. Meus pais - não são só meus pais -, eles também são pais dos meus amigos. Todos eles... As minhas amigas e amigos também, tanto homem quanto mulher, têm problemas [e] vão ali. Então, eu acho assim uma relação muito legal. Eles não têm uma relação só comigo, também no meu círculo de amizades.

P/1 – Quer dizer, você nasceu aqui e passou sua infância aqui?

R – Não. Eu nasci aqui e aí eu fui morar em Itaboraí; eu tinha meses, seis meses de idade, quando fui pra Itaboraí. E passei minha infância lá. Voltei quando eu tinha nove anos; aí eu voltei a morar aqui novamente. Meu começo de infância foi em Itaboraí.

P/1 – Itaboraí é Rio de Janeiro?

R – É, Rio de Janeiro.

P/1 – O que é que é? É interior?

R – Fica... É região metropolitana do Rio de Janeiro. Depois de Niterói, vem Itaboraí.

P/1 – E o que você lembra dessa época de Itaboraí?

R – Ai, era...

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