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Por: Museu da Pessoa, 24 de novembro de 2004

Privilégio de ser Petro.

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Privilégio de ser Petro.

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Meu nome é Sebastiana Augusta Carvalho Fernandes. Nasci em São José do Calçado, no Espírito Santo, em 28 de outubro de 1959, oficialmente. Porque, na verdade, eu nasci em 26 de outubro. Meu nome de guerra é Tiana.

Eu fiquei sabendo de concurso na Petrobras em 1983. Eu trabalhava na Emater, hoje Encaper, em Linhares. Eu morava em Linhares, estava trabalhando, tranqüila, como auxiliar de escritório, e duas colegas estavam comentando que tinha concurso para a Petrobras. Eu, na verdade, não sabia nem o que era a Petrobras: “Que é Petrobras? O que vocês estão falando?” “Ah, não, é concurso, mas tem que ir lá em São Mateus. De Linhares até São Mateus são 80 quilômetros de distância, mas tem que ir lá para fazer a inscrição.” “Ah não, se vocês vão fazer eu também quero fazer. É tão bom assim, o troço é bom?” “Claro, menina É estatal Poxa, já pensou? Pagam muito bem...” Eu falei: “Então eu tô nessa” Elas eram solteiras e eu era casada e tinha uma filha pequenininha. Eu falei: “Eu vou.” Aí fomos pedir para o chefe liberar as três para sair e fazer a inscrição, e ele acabou deixando. Na época, não pagava para fazer a inscrição, era público, então tinha gente que era um batalhão da cidade. Eu conhecia muito pouco São Mateus, morava em Linhares. A praia mais conhecida, mais próxima, era Guriri, que era em São Mateus. Era o que eu conhecia, de vez em quando ia lá. Aí fiz a inscrição, fomos fazer a prova. Tinha a prova escrita e quem passasse fazia a prova de datilografia – para você ver como é que tem pouco tempo que eu estou aqui Aí fui fazer uma prova escrita, passamos eu e mais uma, teve uma que foi eliminada na prova escrita. Fomos para a prova de datilografia, um monte de gente, aquele barulho de máquina, aquela coisa “tátátátaá”. Eu fiz a prova numa máquina toda quebrada, uma coisa horrível E acabei passando, mas tinha que esperar, não passei em primeiro, foi pelo meio. Foi...

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