O Clube de Regatas Tietê dava para o rio Tietê, e lá ficavam os barcos ancorados - E eu não sei nadar... Tenho piscina em casa e não sei nadar, porque com seis anos de idade, quase morri afogado em Santos e fiquei com um trauma - Mas com os amigos, nós íamos lá remar no rio. Subia naquele barco, que loucura, nem tinha boia, se tivesse que cair na água ia ficar por lá mesmo. Eu, o Chicão e mais um amigo, remávamos em direção ao Corinthians, daí passávamos por baixo do... Saía do Bem-te-vi... da Marginal, lembrando que não havia a Marginal, tinha o rio. A Ponte das Bandeiras já existia, e mais para frente, tinha a ponte do trem, desse que ia para o Jaçanã. Ainda existe essa ponte de ferro? Não sei.
A ponte passava em cima do Tietê, e justamente naquele trecho do rio, era muito difícil você ultrapassar com o barco, pois a correnteza ali era maior por causa do desvio, na verdade, não era bem a correnteza, mas por causa das pedras, do desvio, das colunas da ponte, se criava uma corrente, mas a gente passava. E nós seguíamos dando risada o tempo todo, brincando o tempo todo.
Teve um dia que nós fomos para o lado do Tamanduateí, da Casa Verde, e começou a escurecer. A gente não conseguia chegar e tal, e demorou muito, mas chegamos. Eram as loucuras que nós fazíamos que eu não faria outra vez, muito menos agora. Imagina? Sair remando sem saber nadar? É muita loucura! Tudo bem que eu tinha meus amigos, e acho que eles iam me salvar, não?
O barco era daquele tipo skiff, aquele estreitinho, não era um barco do tipo canoa de índio, larga, pesada. Normalmente, nós íamos em dois. E era um sucesso com as meninas, elas adoravam! Interessante que você só remava e não parava em outro lugar, era ir e voltar, não era um programa como ir a um lugar para beber uma água, ficar, só fazíamos isso, era ir e voltar. E não estávamos sós, havia muito outros barcos. Sempre tinha uns três, quatro ancorados e mais dois remando, sempre...
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O Clube de Regatas Tietê dava para o rio Tietê, e lá ficavam os barcos ancorados - E eu não sei nadar... Tenho piscina em casa e não sei nadar, porque com seis anos de idade, quase morri afogado em Santos e fiquei com um trauma - Mas com os amigos, nós íamos lá remar no rio. Subia naquele barco, que loucura, nem tinha boia, se tivesse que cair na água ia ficar por lá mesmo. Eu, o Chicão e mais um amigo, remávamos em direção ao Corinthians, daí passávamos por baixo do... Saía do Bem-te-vi... da Marginal, lembrando que não havia a Marginal, tinha o rio. A Ponte das Bandeiras já existia, e mais para frente, tinha a ponte do trem, desse que ia para o Jaçanã. Ainda existe essa ponte de ferro? Não sei.
A ponte passava em cima do Tietê, e justamente naquele trecho do rio, era muito difícil você ultrapassar com o barco, pois a correnteza ali era maior por causa do desvio, na verdade, não era bem a correnteza, mas por causa das pedras, do desvio, das colunas da ponte, se criava uma corrente, mas a gente passava. E nós seguíamos dando risada o tempo todo, brincando o tempo todo.
Teve um dia que nós fomos para o lado do Tamanduateí, da Casa Verde, e começou a escurecer. A gente não conseguia chegar e tal, e demorou muito, mas chegamos. Eram as loucuras que nós fazíamos que eu não faria outra vez, muito menos agora. Imagina? Sair remando sem saber nadar? É muita loucura! Tudo bem que eu tinha meus amigos, e acho que eles iam me salvar, não?
O barco era daquele tipo skiff, aquele estreitinho, não era um barco do tipo canoa de índio, larga, pesada. Normalmente, nós íamos em dois. E era um sucesso com as meninas, elas adoravam! Interessante que você só remava e não parava em outro lugar, era ir e voltar, não era um programa como ir a um lugar para beber uma água, ficar, só fazíamos isso, era ir e voltar. E não estávamos sós, havia muito outros barcos. Sempre tinha uns três, quatro ancorados e mais dois remando, sempre tinha um pessoal remando.
Nessa época, ninguém mais nadava no rio, ele já era poluído, e mesmo porque, no clube havia várias piscinas. Eu, particularmente, não tinha direito a piscina, mas tinha acesso ao restaurante, podia remar... Isso eu podia!
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