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Relato 2020

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Relato 2020

Meu nome é Sabrina Tavares, tenho 24 anos e sou designer. Minha vida inteira sempre sonhei com a liberdade e com o mundo, mas por algumas razões, apesar de sempre ser independente em vários aspectos, o medo sempre teve voz em mim. Em 2019 realizei o sonho de conhecer Fernando de Noronha, algo que achei que levaria anos para conseguir. Enfrentei o grito mais alto do meu medo e vivi os melhores dias da minha vida. Criei planos para 2020, me sentia viva e disposta a enfrentar mais um milhão de vezes a voz do medo e dizer que iria fazer as coisas com as quais sonhava. Claro que antes do medo dizer qualquer coisa, o mundo estampou por todos os cantos a PANDEMIA. O Brasil não suportou a ideia de uma crise sanitária e incluiu no pacote uma disputa política. Travamos então desde fevereiro uma batalha entre no que acreditar e o que não é acreditar. 2020 se mostrou um ano inimaginável para diversas gerações, e a saúde mental de 99,9% (número apenas especulativo) das pessoas se tornou insana, e aí veio a necessidade de realmente falarmos sobre o assunto. Eu sou solteira, apesar disso nunca ser um incômodo para mim, sempre temos momentos de solidão, porém, esse ano, essa sensação foi além do imaginável. Estar sozinha se tornou insuportável durante dias, e estar com pessoas também não era exatamente agradável. Além disso, a pressão de "a qualquer momento vou ser demitida" se tornou insana - e cá entre nós, alguns chefes não fizeram esforço para que essa não fosse a sensação, aquela velha necessidade de sentir que se está no poder. Se para alguns o trabalho home foi algo bem abraçado (isso vale para empresas bem desenvolvidas e em sua maioria em cidades como a grande São Paulo), para outros virou um pesadelo: a velha mente de cidade pequena dizendo que em casa funcionário não faz nada, a necessidade de vigiar e saber o que você está fazendo a cada segundo, tornou tudo mais complicado. Apesar de tudo parecer estar fora do...

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Palavras-chave: mudança, medo, incerteza, sonho

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