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Por: Museu da Pessoa, 16 de agosto de 2021

Quando você se liberta, o mundo se organiza para você

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Quando você se liberta, o mundo se organiza para você

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P/1 — Vamos lá! Graciele, pra começar eu queria que você começasse se apresentando, dizendo seu nome completo, data e local de nascimento.

R — Meu nome é Graciele Davince Pereira, eu nasci na cidade de Paracambi, interior do estado do Rio de Janeiro.

P/1 — Que dia?

R — Eu nasci dia 28 de maio de 1976.

P/1 — Quais os nomes dos seus pais?

R — O meu pai se chamava Antônio Monteiro Pereira e minha mãe, Maria Adalgiza Pereira.

P/1 — Você sabe um pouco da história deles, como eles se conheceram?

R — Minha mãe morava em Paracambi e minha avó por parte da minha mãe morreu jovem, em um parto e os filhos foram divididos para os irmãos da minha avó. E minha mãe ficou com os tios que moravam em Pirapetinga, interior de Minas e, numa oportunidade pra escola e trabalho, ela foi morar em Paracambi. Meu pai nasceu na cidade de Muriaé, interior do estado de Minas e meu avô, em busca de emprego, foi trabalhar em Paracambi, em uma indústria de aço que tinha lá. E meu pai, filho mais velho da família, acabou deixando Muriaé, pra acompanhar meu avô em seguida pra cidade de Paracambi, porque depois todos os filhos e a família inteira se mudaram para Paracambi. O meu pai sempre foi empreendedor, acho que muito da minha personalidade de empreender e não ter medo dos desafios, foi muito em função da energia do meu pai. A gente tem várias histórias de família, que ele era inventor, inventava foguete, fazia mil coisas em casa, explodiu a cozinha da casa deles, sempre muito, inovando muito em tudo que é tipo de coisa de solda, de pólvora, ele adorava essas coisas de máquinas, não é à toa que ele se tornou um super técnico. O meu pai teve paralisia infantil quando era criança e no quintal de casa tinha laranja, então ele vendia laranja no trem, que ia de Paracambi até a Central do Brasil. E, numa dessas idas e vindas, ele acabou conhecendo um técnico, que usava o trem pra fazer as compras de...

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Entrevista de Graciele Davince

Entrevistada por Luiza Gallo e Bruna Oliveira

São Paulo, 11/08/2021

Projeto Mulheres Empreendedoras - Ernst & Young

Entrevista PCSH_HV1003

Realizado por Museu da Pessoa

Transcrita por Selma Paiva

Revisado por Giulianna Ramos

Revisado 2 por Bruna Ghirardello

P/1 — Vamos lá! Graciele, pra começar eu queria que você começasse se apresentando, dizendo seu nome completo, data e local de nascimento.

R — Meu nome é Graciele Davince Pereira, eu nasci na cidade de Paracambi, interior do estado do Rio de Janeiro.

P/1 — Que dia?

R — Eu nasci dia 28 de maio de 1976.

P/1 — Quais os nomes dos seus pais?

R — O meu pai se chamava Antônio Monteiro Pereira e minha mãe, Maria Adalgiza Pereira.

P/1 — Você sabe um pouco da história deles, como eles se conheceram?

R — Minha mãe morava em Paracambi e minha avó por parte da minha mãe morreu jovem, em um parto e os filhos foram divididos para os irmãos da minha avó. E minha mãe ficou com os tios que moravam em Pirapetinga, interior de Minas e, numa oportunidade pra escola e trabalho, ela foi morar em Paracambi. Meu pai nasceu na cidade de Muriaé, interior do estado de Minas e meu avô, em busca de emprego, foi trabalhar em Paracambi, em uma indústria de aço que tinha lá. E meu pai, filho mais velho da família, acabou deixando Muriaé, pra acompanhar meu avô em seguida pra cidade de Paracambi, porque depois todos os filhos e a família inteira se mudaram para Paracambi. O meu pai sempre foi empreendedor, acho que muito da minha personalidade de empreender e não ter medo dos desafios, foi muito em função da energia do meu pai. A gente tem várias histórias de família, que ele era inventor, inventava foguete, fazia mil coisas em casa, explodiu a cozinha da casa deles, sempre muito, inovando muito em tudo que é tipo de coisa de solda, de pólvora, ele adorava essas coisas de máquinas, não é à toa que ele se tornou um super técnico. O meu pai teve paralisia...

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