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Por: Museu da Pessoa, 31 de maio de 2012

Quando sobem as cortinas

Esta história contém:

Quando sobem as cortinas

Vídeo

“Os meus pais são separados, separaram-se na minha infância. A minha mãe era comerciante, hoje ela trabalha só em casa. Era comerciante, trabalhava com alimentação e o meu pai, ele também trabalhava nesse ramo de bar, restaurante. Eu era muito tímida e ainda sou. Lembro-me das minhas professoras de educação infantil. Eu acho que foi aí que surgiu uma coisa da profissão professor para mim. Eu gostava muito da forma como ela conduzia o trabalho dela, me sentia, como eu posso dizer, aconchegada pela professora. Ela conseguia ter um discurso que nos aproximava, professor e aluno. Teve uma época, lá pelos meus dezessete, dezoito, que minha mãe e meu padrasto se separaram momentaneamente. Foi quando ela disse para mim e meus irmãos que precisávamos ajudar em casa. Fui num balcão de empregos lá de Três Rios, com o Sebrae e fiz uma fichinha. Aí um teatro da cidade me chamou para ser secretaria. Ate então eu não conhecia teatro, nunca tinha ido. Ali eu conheci o que era o teatro, as estruturas, a cena. O pensamento artístico é muito aberto e aquilo foi um grande marco. Fiquei dois anos. Quando saí, eu me matriculei no cursinho pré-vestibular e fui para o teatro. Em meados de 98 eu já estava dando aula para as crianças numa escola particular da cidade. E aí veio o concurso da prefeitura para dar aula, que era uma coisa que não estava nos meus planos, na verdade, mas eu prestei concurso e fui convocada. De manhã eu trabalho com crianças bem pequenas, são crianças de quatro a cinco anos, educação infantil, e a tarde eu trabalho com os maiores, que é o quinto ano, o ultimo ano do primeiro segmento. Eu já trabalhava com vídeo com os alunos. Tenho essa coisa imagética, do teatro. São várias formas de aprender que não é só o quadro, a coisa unilateral de um escreve e o outro copia. A vida é fazer associações todas ao mesmo tempo, e o vídeo permite isso. Entramos no projeto da Discovery por isso, por que eles tem...

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Projeto Mulheres Empreendedoras Chevron

Depoimento de Edna Malta de Carvalho

Entrevistada por Stela Tredice

Rio de Janeiro, 31 de maio de 2012

Realização Instituto Museu da Pessoa

Depoimento MEC_HV047

Transcrito por Carmen Vernucci / MW Transcrições (Mariana Wolff)

Revisado por Bruna Ghirardello

P/1 – Então Edna, começa, seu nome completo, data e local de nascimento.

R – Então, eu me chamo Edna Malta de Carvalho, eu utilizo só o Edna Malta, sou da cidade de Três Rios, interior do estado do Rio de Janeiro, fica aproximadamente a cento e poucos quilômetros daqui, nascida lá e vim para o Rio de Janeiro há cerca de uns 12 anos atrás. Estudar, vim atrás de formação, buscar outras questões que eu não consegui fazer na minha cidade.

P/1 – E como é que era a sua cidade, como foi a sua infância?

R – Então, é uma cidade do interior, ela tem a parte mais rural, tem a parte mais urbana, eu sou da parte mais urbana, a família da minha mãe toda era da parte mais rural e é uma cidade com poucos, hoje aproximadamente uns cem mil habitantes, é uma cidade pequena. Lá, na época que eu morava, não tinha faculdade, a gente tinha que sair da cidade para fazer faculdade, foi o que impulsionou vir para o Rio. E foi uma infância tranquila, né, um lugar mais sossegado, com menos tensão do que existe nas cidades grandes. Brinquei bastante, farreei bastante, subia em árvore para pegar fruta, foi bem tranquilo.

P/1 – Tá, e seus pais, o que eles fazem?

R – Então, os meus pais são separados, separaram-se na minha infância. A minha mãe era comerciante, hoje ela trabalha só em casa. Era comerciante, trabalhava com alimentação e o meu pai, ele também trabalhava nesse ramo de bar, restaurante basicamente isso, trabalham, são profissionais liberais.

P/1 – Você tem irmãos?

R – Tenho, tenho uma irmã e tenho um irmão. Uma irmã mais velha, um irmão mais novo, estou no meio segurando.

P/1 – O que eles fazem, os seus irmãos?

R – A...

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