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Personagem: Anísio Taher Khader
Por: Museu da Pessoa, 4 de junho de 2013

Paixão pela filatelia

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Paixão pela filatelia

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Eu nasci no Rio de Janeiro, dia 9 de setembro de 1953. Meus eram imigrantes sírios, o meu pai chegou em 1932 e minha mãe chegou em 1948. Ele foi busca-la e voltou com ela em 1948. Eles são da região do Tartuce, nas montanhas dos Alauítas. Meu pai era comerciante, dono de armarinho no bairro Lins de Vasconcelos, no Rio de Janeiro. Eu nasci nos fundos desse armarinho. Eu fiz meus primeiros estudos no Colégio Latino Brasileiro, no bairro onde eu morava, depois no Colégio Estadual João Alfredo e por último, eu fui aluno da Escola Preparatória de Cadetes do Exército, em Campinas, durante três anos. Foram bons tempos. São colégios e lugares muito pequenos aqui no Rio de Janeiro, no subúrbio, são lugares diferentes do que se pensa o Rio de Janeiro na década de 50. Eu fui para Campinas, para entrar na Escola Militar, em 1969. Era o destino de todo jovem pobre no Brasil, ou era igreja ou as Forças Armadas. Por causa das minhas ideias, houve um choque nos três anos que eu estive lá. Eu fui desligado da Escola Militar por mau comportamento. A verdade, o problema foi a maneira como eu saí. Eu saí do comportamento bom, fui para o insuficiente e fui para mau muito rapidamente. Mas nunca repeti de ano. Era simplesmente uma rebeldia, eu não aceitava determinadas regras. Essa coisa de não ter o que fazer fora da escola. Só podia sair no licenciamento. Eu não aguentava esperar, tinha que sair fugido. Fugia e voltava de madrugada.O meu problema lá foi que eu quis reabrir uma entidade fechada lá pela ditadura militar, que era uma espécie de cassino para os alunos, que era uma entidade estudantil, mas que não existia mais, tipo o Centro Acadêmico. Chegamos a fazer um jornal, eu escrevia jornal, mas escrevia elogiando a escola. Não podia, não podia fazer jornal. O jornal deu problema, a reabertura da entidade deu problema. E éramos totalmente voltados para a escola. Eu tentei fundar um clube filatelia, tudo isso era mal visto. A filatelia é fundamental...

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