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Os outros do 13 de Maio

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Os outros do 13 de Maio

Os outros do 13 de Maio

Pesquisa: Helcias Bernardo de Pádua (opinião)

Maio de 2007

De início pensei em escrever um pouco mais sobre os ramos da minha família relatando desde os Bernardo e os Pádua lá de Sorocaba/SP ou falando dos Camargo e dos Ferreira lá de Itú/SP. Até como os negros se instalaram na Chácara do Itaí, (Itaim).

Ai veio-me àquelas dúvidas e surgiram várias perguntas.

Qual dos ramos poderia relatar?

Aquele formado somente por negros ou os surgidos da miscigenação? Teriam esses resultantes de derivações? Tais sobrenomes indicavam os proprietários dos escravos? Assim, como o escravo da fazenda dos... ou do senhor...?

E aonde se encaixaria a saga do "cuxi" (ou “cusi”) designando: - o(s) africano, o(s) negro, o(s) etíope, o(s) originário das terras de CUX?

Juro que não sei. Afinal os meus descendentes foram trazidos sem qualquer identificação ou documentação de origem. Numa proposital mistura formavam-se lotes de negros capturados ou obtidos de várias regiões ou tribos da então África.

Tempos atrás iniciei uma busca através de um memorialista sorocabano, partindo-se do sobrenome PÁDUA e do BERNARDO, os que o meu pai ORESTES carregava e eu carrego.

Confesso que recebi respostas e inúmeros endereços, mas que na sua maioria não ligados com a minha origem, com o primeiro ramo familiar, o oriundo efetivamente da ÁFRICA. Ressalvo que conheço e tenho contato com meus parentes paternos, os sorocabanos, mas não era isso que queria. Procurava a origem, o início de tudo.

Depois disso veio-me a reflexão ao escrever esse texto. Postei-me diante da significativa data de O 13 DE MAIO dentro do binômio brasílico africano, tão importante que jamais poderia deixar de ser observado, estudado, refletido, memorizada, discutido, avaliado.

Lembrei-me do assunto escravidão nas aulas de História e da posição e situação dos negros no continente africano quando do estudo da Geografia Humana. Temas sempre passados...

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