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Personagem: Arthur Pucciariello
Por: Museu da Pessoa,

O segredo da vitória é lutar

Esta história contém:

P/1 – Boa tarde, senhor Arthur. A primeira coisa que gostaria de saber era o seu nome completo, a data do seu nascimento e o local do seu nascimento.

R – Boa tarde. Meu nome é Arthur Pucciariello, eu nasci em Santos, em 29 de maio de 1925.

P/1 – Doutor Arthur, como é que se chamam seus pais?

R – Meu pai se chamava José Pucciariello e minha mãe se chamava Angelina Cármino.

P/1 – De onde eles são?

R – Meu pai nasceu no mar e o primeiro lugar que ele tocou foi a Argentina e ele passou a ser argentino. Mamãe nasceu na minha cidade de Santos.

P/1 – E os seus avós?

R – Tudo italianos.

P/1 – Estavam vindo para o Brasil, mais ou menos… ?

R – Tudo italianos. Vieram com aquela grande fornada de imigração ainda no fim do outro século. Não do outro, do outro do outro, pois hoje mudamos de século a pouco tempo. E é assim.

P/1 – E o que os pais do senhor faziam?

R – O meu pai trabalhou na terra, como bom imigrante. Minha mãe ajudou muito e aí ele foi, passou a se dedicar ao comércio e morreu comerciando, porque gostava.

P/1 – Os seus pais sempre viveram em Santos ou eles saíram de Santos?

R – Não. Viveram, podemos falar quase que sempre, porque moraram em São Paulo, mas por pouco tempo. Graças a Deus que se mudaram logo, porque era exatamente do lado de onde hoje tem a catedral. E era um tal de pim pim, pim pim, noite e dia que ninguém dormia. A obra de cantaria foi toda feita onde está a catedral. A Catedral de São Paulo.

P/1 – E como é que era Santos? Qual a memória que o senhor tem de Santos, quando o senhor era criança?

R – Olha, Santos! Que ninguém aqui fique chateado, é a melhor terra do mundo. Passa o Rio de Janeiro, tranquilamente. É a melhor terra que existe para você viver e gozar o tempo. É uma terra, não é só porque eu nasci, outros amigos grandes meus nasceram lá. Ela sempre foi muito agradável. Não...

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Dados de acervo

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Projeto Memória Votorantim 85 Anos - Nossa Gente Faz História

Entrevistado por Charles Silva e Marina D’Andrea

Depoimento de Arthur Pucciariello

São Paulo, 31 de julho de 2003

Realização Museu da Pessoa

Código MV_HV024

Transcrito por Ruth Siqueira

Revisada por Letícia Maiumi Mendonça

P/1 – Boa tarde, senhor Arthur. A primeira coisa que gostaria de saber era o seu nome completo, a data do seu nascimento e o local do seu nascimento.

R – Boa tarde. Meu nome é Arthur Pucciariello, eu nasci em Santos, em 29 de maio de 1925.

P/1 – Doutor Arthur, como é que se chamam seus pais?

R – Meu pai se chamava José Pucciariello e minha mãe se chamava Angelina Cármino.

P/1 – De onde eles são?

R – Meu pai nasceu no mar e o primeiro lugar que ele tocou foi a Argentina e ele passou a ser argentino. Mamãe nasceu na minha cidade de Santos.

P/1 – E os seus avós?

R – Tudo italianos.

P/1 – Estavam vindo para o Brasil, mais ou menos… ?

R – Tudo italianos. Vieram com aquela grande fornada de imigração ainda no fim do outro século. Não do outro, do outro do outro, pois hoje mudamos de século a pouco tempo. E é assim.

P/1 – E o que os pais do senhor faziam?

R – O meu pai trabalhou na terra, como bom imigrante. Minha mãe ajudou muito e aí ele foi, passou a se dedicar ao comércio e morreu comerciando, porque gostava.

P/1 – Os seus pais sempre viveram em Santos ou eles saíram de Santos?

R – Não. Viveram, podemos falar quase que sempre, porque moraram em São Paulo, mas por pouco tempo. Graças a Deus que se mudaram logo, porque era exatamente do lado de onde hoje tem a catedral. E era um tal de pim pim, pim pim, noite e dia que ninguém dormia. A obra de cantaria foi toda feita onde está a catedral. A Catedral de São Paulo.

P/1 – E como é que era Santos? Qual a memória que o senhor tem de Santos, quando o senhor era criança?

R – Olha, Santos! Que ninguém aqui fique chateado, é a melhor terra do...

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