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Por: Museu da Pessoa, 20 de março de 2004

O Rei das Batidas

Esta história contém:

O Rei das Batidas

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P1- Osmar eu queria que você repetisse para mim o seu nome completo, por favor.

R- Meu nome é Osmar Afrísio dos Santos.

P1- E o local e data de nascimento?

R- Eu nasci em Iepê, interior de São Paulo, em 14 de novembro de 1960.

P1- O nome dos seus pais?

R- Meu pai, Afrísio do Santos e minha mãe era Laurisa Maria da Conceição.

P1- E qual era a atividade profissional de seus pais?

R- Bom, nós morávamos no interior nessa época, então eles eram agricultores. O meu pai tomava conta de uma chácara numa fazenda que tinha lá em Londrina. O dono da fazenda reservou uma casa. Então nós morávamos nessa casa e meu pai trabalhava para esse fazendeiro. Era um local e a gente e eles vivíamos de agricultura.

P1- Vocês plantavam também?

R- Isso. Assim, o meu pai trabalhava na plantação de café, cana-de-açúcar, algodão, trigo. E aos finais de semana tinha o próprio cultivo ao redor de casa. E as galinhas, os porcos, milho, feijão, batata, manga. As coisas lá do interior.

P1- E você ajudava a plantar ali?

R- Na verdade eu era ainda muito pequeno. Tinha entre... Porque eu comecei… Eu vim para São Paulo com dez anos, mas já com quatro, cinco anos de idade eu ia junto para a roça, brincar de pular nos algodoais lá, nos sacos de feijão. Então eu ficava brincando na roça.

P1- Hum hum.

R- Aos domingos íamos pescar no rio Tibagi. Rio Tibagi é a alguns quilômetros de Londrina. Era uma vidinha do campo mesmo.

P1- Você falou que nasceu em Iepê.

R- Iepê.

P1- Mas você conheceu Iepê, ou só nasceu lá?

R- Não, eu só nasci em Iepê e meus avós moravam em Londrina. Na verdade é Ibiporã, mas como é bem próximo é a referência maior, né? Então as condições de vida eram melhores. O meu avô, pai do meu pai, convidou-nos para morar nessa região. Foi onde o meu pai teve esse emprego com o fazendeiro.

P1- Sei, sei.

R- Noroeste do Paraná.

P1- E Iepê, como é que chegava em Iepê, você sabe?

...

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Museu Aberto

Depoimento de Osmar Afrísio dos Santos

Entrevistado por Marina e Carol

São Paulo, 20/03/2004

Realização: Museu da Pessoa

Entrevista nº MA_HV059

Revisado por Luiza Gallo Favareto

P1- Osmar eu queria que você repetisse para mim o seu nome completo, por favor.

R- Meu nome é Osmar Afrísio dos Santos.

P1- E o local e data de nascimento?

R- Eu nasci em Iepê, interior de São Paulo, em 14 de novembro de 1960.

P1- O nome dos seus pais?

R- Meu pai, Afrísio do Santos e minha mãe era Laurisa Maria da Conceição.

P1- E qual era a atividade profissional de seus pais?

R- Bom, nós morávamos no interior nessa época, então eles eram agricultores. O meu pai tomava conta de uma chácara numa fazenda que tinha lá em Londrina. O dono da fazenda reservou uma casa. Então nós morávamos nessa casa e meu pai trabalhava para esse fazendeiro. Era um local e a gente e eles vivíamos de agricultura.

P1- Vocês plantavam também?

R- Isso. Assim, o meu pai trabalhava na plantação de café, cana-de-açúcar, algodão, trigo. E aos finais de semana tinha o próprio cultivo ao redor de casa. E as galinhas, os porcos, milho, feijão, batata, manga. As coisas lá do interior.

P1- E você ajudava a plantar ali?

R- Na verdade eu era ainda muito pequeno. Tinha entre... Porque eu comecei… Eu vim para São Paulo com dez anos, mas já com quatro, cinco anos de idade eu ia junto para a roça, brincar de pular nos algodoais lá, nos sacos de feijão. Então eu ficava brincando na roça.

P1- Hum hum.

R- Aos domingos íamos pescar no rio Tibagi. Rio Tibagi é a alguns quilômetros de Londrina. Era uma vidinha do campo mesmo.

P1- Você falou que nasceu em Iepê.

R- Iepê.

P1- Mas você conheceu Iepê, ou só nasceu lá?

R- Não, eu só nasci em Iepê e meus avós moravam em Londrina. Na verdade é Ibiporã, mas como é bem próximo é a referência maior, né? Então as condições de vida eram melhores. O meu avô, pai do meu pai, convidou-nos para...

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