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História

O lugar que sou

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O lugar que sou

É a primeira vez que moro só. Depois do término de um longo relacionamento mudei para o apartamento que vivo hoje, eu e meus três gatos. A mudança foi quatro meses antes da pandemia. Escolhi esse apartamento por causa do pé de Chorão que tem na sacada da sala (logo de início comecei a fazer um bordado dele). Aqui passei a apreciar minha própria companhia, senti liberdade para pensar e me expressar, tomei minha primeira garrafa de vinho sozinha, fiz rituais de autoconhecimento, me perdoei e perdoei os outros mentalmente. Essa casa está sendo um lugar de intenso autoconhecimento, como pessoa, mulher e artista. Quando começou a pandemia fiquei tensa. Passei algumas noites tendo pesadelos. Com yoga e filosofia consegui resignificar o contexto. Meu trabalho como professora passou a ser home office, o tempo e o espaço são diferentes da vida anterior. Não consigo mais diferenciar hora e trabalho e de descanso, as noites de sonos já não recompõem as energias, me questiono sobre o sentido do ensino à distância, ao mesmo tempo, cada contato mínimo online com os alunos tornou-se tão significativo... Eles entram em minha casa toda semana. Minha casa está cheia de interferência de trabalhos escolares. Ao refletir sobre o isolamento social, percebi o quanto somos seres sociais, o quanto afetamos e somos afetados pelo outro. Criei o projeto “tecido que somos”, onde as pessoas me enviam email respondendo a pergunta “quem é você?”. Minha ideia produzir pinturas dessas respostas. Um projeto para ser feito devagar, pois estou também em período de absorver, me encher, esvaziar, recompor para então voltar a criar. A casa tem sido o lugar que sou.

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