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O dia, o tempo e a pandemia

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O dia, o tempo e a pandemia

Aqui em casa ainda permanecemos em isolamento social. As saídas são feitas de acordo com as necessidades de cada membro da família. Nesses dias de “ficar em casa” procuramos seguir nossas rotinas respeitando as orientações dos órgãos de saúde nacional e mundial. Hoje, sexta feira, foi dia de cuidar das plantas. Adubar, tirar folhas secas e cortar galhos danificados. Como os dias têm sido chuvosos não foi necessário colocar água nas plantas. Sem perder o pique continuei arrumando o quintal e jogando lixo no lixo. De repente me bateu uma saudade da liberdade que tínhamos antes da pandemia. A simplicidade de andar descalço na praia, viajar para a casa dos familiares nos feriados e observar as paisagens no meio do caminho, colher flores na praça do bairro. Parece que o tempo parou para nós que tanto queríamos um pouco mais de tempo. Não parece que temos esse tempo e em vez do sentimento de poder produzir mais, ter mais tempo acabou sendo cansativo e estressante. Os dias parecem parados e o que mais conforta é a certeza que aceitamos de que a pandemia vai passar, restando apenas esperar. Esperança e esperar são palavras que se juntam à paciência para serem as mais ouvidas nesse tempo que faz da criatividade a arma fundamental de enfrentamento para garantir a própria sobrevivência. Foi essa criatividade que descobriu hoje, no trabalho remoto, o trabalho do futuro para ser o novo normal para muitas pessoas e empresas. Nesses dias aprendi o valor de aproveitar cada dia da minha vida. O tempo passou a ser relativo. Eu sei que já faz algum tempo que descobriram que Einstein tinha razão, mas precisou uma pandemia para que eu a certeza absoluta disso. Ou não? Melhor deixar tudo em aberto, de forma relativa. Tudo que tenho visto e ouvido têm servido para refletir sobre os próximos dias da minha vida. Planejar a vida futura agora faz parte do meu presente. Tenho muito ainda para planejar e realizar. Lembrei que preciso organizar a...

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