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Personagem: Adib Domigos Jatene
Por: Museu da Pessoa, 17 de outubro de 2000

O desenvolvimento do coração artificial

Esta história contém:

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Projeto Memorial InCor - 25 anos

Depoimento do Professor Doutor Adib Domingos Jatene

Entrevistado por Ignez Barretto e Ricardo Guanabara

São Paulo, 17/10/2000

Entrevista número: INC_HV004

Realização: Museu da Pessoa

Transcrito por Beatriz Blay

Revisado por Natália Ártico Tozo

P/1 – Bom, gostaríamos então que o senhor se identificasse: seu nome completo, lugar de nascimento, data de nascimento.

R – Meu nome é Adib Domingos Jatene, eu nasci no Xapuri, no Acre, em 4 de junho de 1929.

P/1 – E o nome de seus pais?

R – Meu pai Domingos Antonio Jatene já falecido, quando eu tinha dois anos, já falecido, ele faleceu quando eu tinha dois anos em 1931 e minha mãe Anice Dib Jatene faleceu com 84 anos em 1987.

P/1 – E o senhor se recorda dessa infância no Acre?

R – Nós vivemos no Acre até 1939. Minha mãe, depois que meu pai faleceu, montou uma pequena lojinha, onde ela trabalhava e fazia essas costuras pra abastecer a loja de roupas simples pra vender pra senhoritas. Depois, em 1939, nós éramos quatro filhos, ela queria educar os filhos e queria, portanto, sair do Acre; o projeto dela era vir pra Belém, mas ela tinha um tio em Ituiutaba, tio, irmão do pai dela, e ele insistiu muito por carta que ela viesse pra Uberlândia, que lá tinha escolas e ela podia educar os filhos. E ela veio pra Uberlândia, nós viemos em 1939. É curioso que nós saímos do Acre no dia 7 de fevereiro e chegamos em Uberlândia no dia 7 de abril. Nós levamos dois meses, descendo primeiro o rio Acre, esperando em boca do Acre o navio que devia nos levar até Belém, ficamos lá mais de uma semana, depois ficamos esperando em Belém mais de uma semana o navio que ia nos levar à Santos e depois de Santos de trem pra São Paulo e de São Paulo para Uberlândia. Eram outros naquele tempo, mas chegou em Uberlândia. Uberlândia tinha, o máximo que tinha era o Ginásio e um curso de contador. “É isso? Eu queria formar meus filhos!”, mas aí já estava, então...

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