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Personagem: Aurélio Prieto
Por: Museu da Pessoa, 8 de maio de 2012

O bonito do cotidiano

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O bonito do cotidiano

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P/1 – Então vamos lá, queria que você começasse com o seu nome completo, onde você nasceu e a sua data de nascimento.

R – Meu nome completo é Aurélio Prieto, eu sou de Mogi das Cruzes, que fica a sessenta quilômetros de São Paulo, eu nasci no dia doze de junho de 1948.

P/1 – Tá, e qual o nome dos seus pais?

R – Meu pai, Domingos Prieto, nascido em Santos, mas foi para a Espanha bem pequeno. Depois voltou com vinte e um anos. Minha mãe, Maria Fernandes Prieto, nascida na Espanha, veio para o Brasil com treze anos e faleceu infelizmente agora no final de 2011. Com quase noventa e oito anos, minha mãe.

P/1 – Que beleza.

R – É.

P/1 – E como é que você se lembra dos seus pais, como é que você descreveria eles, Aurélio?

R – Olha, era aquela classe média, meu pai tinha um bar quando eu nasci e, depois a gente morava no centro da cidade lá de Mogi das Cruzes, inclusive na Rua Ricardo Villela, número um e depois mudamos para um bairro em 1954. Quer dizer com seis anos eu fui para um bairro, que era uma coisa muito longe e tal, né, da cidade. Tanto que quando eu comecei a fazer o primário, como a gente ficava tão à vontade naquele bairro, a gente ia descalço para a escola, mesmo tendo sapato. Fazia parte da nossa vida, descalço, à vontade, tranquilo, a gente chegava a fazer campo de futebol, porque tinha espaço, né. Teve até uma vez que nós resolvemos fazer um campo de futebol, então começamos a carpir um terreno, tal, e aquilo foi passando o tempo, veio à hora do almoço a gente não viu, depois passou meu irmão, que era dez anos mais velho que eu, falou que a turma lá em casa estava preocupada. Eu cheguei em casa, tinha um carro na porta e, era super estranho ter carro naquela época, 1954, 1955. E eu peguei e me escondi debaixo da cama da minha vó, e por conta de ter ficado todo esse tempo lá carpindo para fazer o campo, eu dormi. Então eu fiquei desaparecido...

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