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Por: Museu da Pessoa, 19 de março de 2004

O aprendizado do olhar

Esta história contém:

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P/1 – Kiko, eu queria começar a entrevista perguntando o seu nome completo, data e local de nascimento.

R – Meu nome completo é José Henrique Goifman. Tenho um apelido que já me acostumei bastante, que é Kiko. Eu sou registrado como nascido em 5 de agosto de 1968, mas descobri que nasci, na verdade, em 2 de agosto. Eu nasci em Belo Horizonte, Minas Gerais.

P/1 – Qual são os nomes dos seus pais e as atividades deles?

R – Minha mãe se chama Berta Kubitschek Goifman. Ela está hoje com 71 anos. A atividade na vida inteira dela foi ligada à escola; ela trabalhou sempre em escolas. Já foi professora de música, secretária... Esse ano ela parou de trabalhar, ela cuidava da biblioteca da escola. Meu pai é Jaime Goifman e ele é exatamente quarenta anos mais velho do que eu. Ele faleceu em 98. Ele não tinha formação superior, a principal forma de trabalho dele foi como comerciante e depois ele trabalhou em instituições ligadas à defesa de direitos humanos e à Prefeitura de Belo Horizonte.

P/1 – Você tem mais irmãos?

R – Tenho uma irmã que se chama Márcia Goifman, três anos e meio mais velha do que eu. Nasceu em 15 de janeiro, em São Paulo, e mora em Belo Horizonte.

P/1 – Qual é a lembrança mais antiga que você tem da infância?

R – Lembrança mais antiga que eu tenho... Eu morava em Belo Horizonte, na Praça Raul Soares, e me lembro de olhar pela janela. Eu morava no nono andar e me lembro de ver a praça da janela desse edifício, que ficava na Avenida Bias Fortes, quase com a Praça Raul Soares... Na verdade, eu acho que a nossa memória embaralha um pouco as coisas. Eu não lembro se, nessa visão de cima, eu conseguia ver as fontes que tinham lá ou se eu me lembro depois e embaralho. Até os quatro anos de idade eu morei em Belo Horizonte e depois mudei para Niterói, mas, nesse período, eu me lembro de situações esparsas. Lembro-me de uma guerra de caroço de manga que eu...

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Dados de acervo

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Museu Aberto

Depoimento de Kiko Goifman

Entrevistado por José Santos

São Paulo, 19/03/2004

Realização: Museu da Pessoa

Entrevista MA_HV081

Transcrito por Vanuza Ramos

Revisado por Jader Chahine

P/1 – Kiko, eu queria começar a entrevista perguntando o seu nome completo, data e local de nascimento.

R – Meu nome completo é José Henrique Goifman. Tenho um apelido que já me acostumei bastante, que é Kiko. Eu sou registrado como nascido em 5 de agosto de 1968, mas descobri que nasci, na verdade, em 2 de agosto. Eu nasci em Belo Horizonte, Minas Gerais.

P/1 – Qual são os nomes dos seus pais e as atividades deles?

R – Minha mãe se chama Berta Kubitschek Goifman. Ela está hoje com 71 anos. A atividade na vida inteira dela foi ligada à escola; ela trabalhou sempre em escolas. Já foi professora de música, secretária... Esse ano ela parou de trabalhar, ela cuidava da biblioteca da escola. Meu pai é Jaime Goifman e ele é exatamente quarenta anos mais velho do que eu. Ele faleceu em 98. Ele não tinha formação superior, a principal forma de trabalho dele foi como comerciante e depois ele trabalhou em instituições ligadas à defesa de direitos humanos e à Prefeitura de Belo Horizonte.

P/1 – Você tem mais irmãos?

R – Tenho uma irmã que se chama Márcia Goifman, três anos e meio mais velha do que eu. Nasceu em 15 de janeiro, em São Paulo, e mora em Belo Horizonte.

P/1 – Qual é a lembrança mais antiga que você tem da infância?

R – Lembrança mais antiga que eu tenho... Eu morava em Belo Horizonte, na Praça Raul Soares, e me lembro de olhar pela janela. Eu morava no nono andar e me lembro de ver a praça da janela desse edifício, que ficava na Avenida Bias Fortes, quase com a Praça Raul Soares... Na verdade, eu acho que a nossa memória embaralha um pouco as coisas. Eu não lembro se, nessa visão de cima, eu conseguia ver as fontes que tinham lá ou se eu me lembro depois e embaralho. Até os quatro anos de idade eu...

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