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Por: Museu da Pessoa,

O acaso, esse grande condutor de destinos

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O acaso, esse grande condutor de destinos

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Entrevista de Maria Regina Figueiredo Orta

Entrevistado por Caia Amoroso e André Carvalho de FreitasSão Paulo, 1 de outubro de 2019Projeto Conte Sua HistóriaEntrevista número PCSH_HV832Transcrito por Selma Paiva

P/1 - Seja bem-vinda, Regina.R - Obrigada.

P/1 – A gente queria que você, para começar, se apresentasse: seu nome, sua idade, de onde você é?

0:45 R - Então, eu sou Regina, Maria Regina Figueiredo Horta, tenho sessenta e oito anos e sou daqui de São Paulo. Nasci aqui, morei a maior parte da minha vida aqui em São Paulo. P/1 - E de onde são os seus pais?

0:59 R – Olha, os meus pais... o meu pai é de Aquidauana, no Mato Grosso, ele é filho de uma família... a minha avó paterna é descendente de índios do Mato Grosso, eu acho que da etnia dos Terena que tem lá. Porque nós temos algumas histórias familiares que localizaram um pouco os antepassados dessa minha avó, que é descendente de índios. E ela foi casada com meu avô, Manoel, que aí é de origem, provavelmente, portuguesa e tudo. Não sei onde eles se conheceram, porque ele não era do Mato Grosso, o meu avô. E o meu pai veio para São Paulo justamente para trabalhar com meu avô numa... acho que era uma coisa de estrada de ferro que meu avô trabalhava na época. E foi aí que ele conheceu a minha mãe, que é do interior de São Paulo, já quase sul de Minas. Aliás, Arceburgo, que é o município onde ela nasceu, já é sul de Minas, mas é perto do município de Mococa, onde a família dela se estabeleceu.

2H21 A fazenda onde ela nasceu era uma fazenda de café que, nos anos da crise do café, vinte e nove, o pai dela, meu avô, que eu não conheci, perdeu a fazenda, perdeu para um Banco, naquele endividamento todo que houve, dos proprietários de terra dessa região. E aí aconteceu uma coisa, assim, maluca porque, junto com a perda da fazenda, ele - que era pai de doze filhos, minha avó e ele - ficou doente, de uma doença que era incurável na época, que...

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Entrevista de Maria Regina Figueiredo Orta

Entrevistado por Caia Amoroso e André Carvalho de Freitas

São Paulo, 1 de outubro de 2019

Projeto Conte Sua História

Entrevista número PCSH_HV832

Transcrito por Selma Paiva

P/1 - Seja bem-vinda, Regina.

R - Obrigada.

P/1 – A gente queria que você, para começar, se apresentasse: seu nome, sua idade, de onde você é?

0:45 R - Então, eu sou Regina, Maria Regina Figueiredo Horta, tenho sessenta e oito anos e sou daqui de São Paulo. Nasci aqui, morei a maior parte da minha vida aqui em São Paulo.

P/1 - E de onde são os seus pais?

0:59 R – Olha, os meus pais... o meu pai é de Aquidauana, no Mato Grosso, ele é filho de uma família... a minha avó paterna é descendente de índios do Mato Grosso, eu acho que da etnia dos Terena que tem lá. Porque nós temos algumas histórias familiares que localizaram um pouco os antepassados dessa minha avó, que é descendente de índios. E ela foi casada com meu avô, Manoel, que aí é de origem, provavelmente, portuguesa e tudo. Não sei onde eles se conheceram, porque ele não era do Mato Grosso, o meu avô. E o meu pai veio para São Paulo justamente para trabalhar com meu avô numa... acho que era uma coisa de estrada de ferro que meu avô trabalhava na época. E foi aí que ele conheceu a minha mãe, que é do interior de São Paulo, já quase sul de Minas. Aliás, Arceburgo, que é o município onde ela nasceu, já é sul de Minas, mas é perto do município de Mococa, onde a família dela se estabeleceu.

2H21 A fazenda onde ela nasceu era uma fazenda de café que, nos anos da crise do café, vinte e nove, o pai dela, meu avô, que eu não conheci, perdeu a fazenda, perdeu para um Banco, naquele endividamento todo que houve, dos proprietários de terra dessa região. E aí aconteceu uma coisa, assim, maluca porque, junto com a perda da fazenda, ele - que era pai de doze filhos, minha avó e ele - ficou doente, de uma doença que era incurável na época,...

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