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Por: Museu da Pessoa, 12 de fevereiro de 2014

Nutrindo responsabilidade social

Esta história contém:

Nutrindo responsabilidade social

P/1 – Seja bem-vindo, Carlos em nome do Museu da Pessoa e do programa Nutrir Nestlé. Pra gente começar, o seu nome completo, data e local de nascimento.

R – O meu nome completo é Carlos Roberto Faccina. Eu nasci em Campinas no dia nove de julho de 1947, como vocês podem observar, já faz tempo. O nome completo da cidade é Santo Antônio da Borda das Campinas e quando os meus alunos me perguntavam onde eu tinha nascido eu jamais dizia que tinha nascido em Campinas, mas em Santo Antônio da Borda das Campinas, por motivos que os mais velhos conhecem.

P/1 – Você vai contar pra gente, então.

R – Porque Campinas tinha uma fama muito […] que lançaram sobre a cidade, não é verdade, que era, vamos dizer assim, uma cidade de gays e ser campineiro na década de 80 e na década de 90 foi muito difícil. Então, quando os alunos me perguntavam onde eu nasci, eu dizia Santo Antônio da Borda das Campinas e os alunos perguntavam pra mim: “Onde é que fica essa cidade?” “Perto de Jundiaí” (risos). Eu não estava mentindo, estava dizendo que nasci na cidade correta, mas não entregava o ouro para os meus inimigos. Mas essa fama depois acabou passando, etc., etc., não é? Pelotas ainda sofre um pouquinho disso, como nós sabemos, tem esses folclores, vamos dizer assim, que obrigavam os campineiros se defenderem como podiam.

P/1 – Conta um pouquinho de como você foi parar lá, você lembra-se dos seus avós, tem essa memória…

R – Eu nasci lá em Campinas, filho de dois ramos de italianos, os Ferronato de um lado, o lado materno e os Faccina do lado paterno, todos eram da região de Campinas, vieram como imigrantes no final do século XIX, inicio do século XX, para a cafeicultura no estado de São Paulo e gradativamente, como a história registra, esses pequenos imigrantes, esse grupos de imigrantes, essas famílias foram poupando algo que não existia no Brasil, que antes dos...

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Dados de acervo

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P/1 – Seja bem-vindo, Carlos em nome do Museu da Pessoa e do programa Nutrir Nestlé. Pra gente começar, o seu nome completo, data e local de nascimento.

R – O meu nome completo é Carlos Roberto Faccina. Eu nasci em Campinas no dia nove de julho de 1947, como vocês podem observar, já faz tempo. O nome completo da cidade é Santo Antônio da Borda das Campinas e quando os meus alunos me perguntavam onde eu tinha nascido eu jamais dizia que tinha nascido em Campinas, mas em Santo Antônio da Borda das Campinas, por motivos que os mais velhos conhecem.

P/1 – Você vai contar pra gente, então.

R – Porque Campinas tinha uma fama muito […] que lançaram sobre a cidade, não é verdade, que era, vamos dizer assim, uma cidade de gays e ser campineiro na década de 80 e na década de 90 foi muito difícil. Então, quando os alunos me perguntavam onde eu nasci, eu dizia Santo Antônio da Borda das Campinas e os alunos perguntavam pra mim: “Onde é que fica essa cidade?” “Perto de Jundiaí” (risos). Eu não estava mentindo, estava dizendo que nasci na cidade correta, mas não entregava o ouro para os meus inimigos. Mas essa fama depois acabou passando, etc., etc., não é? Pelotas ainda sofre um pouquinho disso, como nós sabemos, tem esses folclores, vamos dizer assim, que obrigavam os campineiros se defenderem como podiam.

P/1 – Conta um pouquinho de como você foi parar lá, você lembra-se dos seus avós, tem essa memória…

R – Eu nasci lá em Campinas, filho de dois ramos de italianos, os Ferronato de um lado, o lado materno e os Faccina do lado paterno, todos eram da região de Campinas, vieram como imigrantes no final do século XIX, inicio do século XX, para a cafeicultura no estado de São Paulo e gradativamente, como a história registra, esses pequenos imigrantes, esse grupos de imigrantes, essas famílias foram poupando algo que não existia no Brasil, que antes dos imigrantes, nós tínhamos mão de obra escrava, então, a...

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