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Por: Museu da Pessoa, 5 de junho de 2004

Nos tempos áureos da TV

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P/1 – Bom dia, seu Salvador. Por favor, diga seu nome, local e a data do seu nascimento.

R – Salvador Tredice Rebola Jaime. Nasci em São Paulo, no bairro do Belenzinho, na Rua Marcos de Arruda. Toda a minha juventude passei entre a Rua Marcos de Arruda, a Rua Catumbi e adjacências. Você quer saber o ano, não? (riso)

P/1 – Se o senhor puder dizer...

R – É 1933. Você vê, quase no século passado.

P/1 – (Risos) E o dia?

R – Quatro de dezembro de 1933.

P/1 – Qual é o nome dos seus pais e avós?

R – Meu pai era José Rebola Jaime. E minha mãe é Latina Tredice.

P/1 – E de seus avós?

R – Bom, [tenho] pouca lembrança, viu? Mas me lembro bem do meu avô paterno, que era o Aristides, e minha avó chamava-se Adélia; [o pai] do meu pai era José e a minha avó, Consolação.

P/1 – E qual era a atividade profissional de seus pais?

R – Meu pai, ele era imigrante em primeiro lugar, né? Meu pai e minha mãe eram imigrantes. Meu pai veio da Espanha e encontrou com minha mãe aqui, numa fazenda de café.

P/1 – E sua mãe veio de onde?

R – Da Itália. Quer dizer, minha mãe tem uma história engraçada. Ela nasceu no Brasil e de colo voltou pra Itália, porque o pai dela não se adaptou aqui. Depois ela voltou, com dezesseis, dezessete anos, mas praticamente foi registrada lá e não aqui. Porque [quando] ela saiu daqui, acho que naquela época nem faziam o registro. Era fazenda, né? Como a mãe dela faleceu aqui, ela voltou para a Itália de colo, com meu avô. Essa é a história da minha mãe.

Meu pai veio da Espanha jovem, devia ter seus quatorze, quinze anos, e conheceu a minha mãe aqui numa fazenda em Bragança, mais ou menos na altura de Bragança Paulista.

P/1 – Entendi. Eles trabalhavam então como agricultores?

R – Como agricultores. Quando meu pai veio para São Paulo, ele começou a fazer uma série de outras coisas....

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Museu Aberto

Depoimento de Salvador Tredice Rebola Jaime

Entrevistado por Bárbara Tavernard e Sônia London

São Paulo, 05/06/2004

Realização: Museu da Pessoa

Entrevista nº MA_HV079

Transcrito por Maria Christina de Almeida Macedo

Revisado por Mariana Araújo Gomes e Genivaldo Cavalcanti Filho

P/1 – Bom dia, seu Salvador. Por favor, diga seu nome, local e a data do seu nascimento.

R – Salvador Tredice Rebola Jaime. Nasci em São Paulo, no bairro do Belenzinho, na Rua Marcos de Arruda. Toda a minha juventude passei entre a Rua Marcos de Arruda, a Rua Catumbi e adjacências. Você quer saber o ano, não? (riso)

P/1 – Se o senhor puder dizer...

R – É 1933. Você vê, quase no século passado.

P/1 – (Risos) E o dia?

R – Quatro de dezembro de 1933.

P/1 – Qual é o nome dos seus pais e avós?

R – Meu pai era José Rebola Jaime. E minha mãe é Latina Tredice.

P/1 – E de seus avós?

R – Bom, [tenho] pouca lembrança, viu? Mas me lembro bem do meu avô paterno, que era o Aristides, e minha avó chamava-se Adélia; [o pai] do meu pai era José e a minha avó, Consolação.

P/1 – E qual era a atividade profissional de seus pais?

R – Meu pai, ele era imigrante em primeiro lugar, né? Meu pai e minha mãe eram imigrantes. Meu pai veio da Espanha e encontrou com minha mãe aqui, numa fazenda de café.

P/1 – E sua mãe veio de onde?

R – Da Itália. Quer dizer, minha mãe tem uma história engraçada. Ela nasceu no Brasil e de colo voltou pra Itália, porque o pai dela não se adaptou aqui. Depois ela voltou, com dezesseis, dezessete anos, mas praticamente foi registrada lá e não aqui. Porque [quando] ela saiu daqui, acho que naquela época nem faziam o registro. Era fazenda, né? Como a mãe dela faleceu aqui, ela voltou para a Itália de colo, com meu avô. Essa é a história da minha mãe.

Meu pai veio da Espanha jovem, devia ter seus quatorze, quinze anos, e conheceu a minha mãe aqui numa fazenda em Bragança, mais ou...

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