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Por: Museu da Pessoa, 15 de fevereiro de 2022

No tempo da lua bonita

Esta história contém:

No tempo da lua bonita

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Cantoria, benzimento e cura

O meu menino, aquele Valdo, foi para roça comigo e o pai. O pai dele que não tinha o que fazer, ele gosta de comer essas coisas, viu um mamão na capoeira e derrubou o mamão. Aí nós viemos, trouxemos o mamão, na caçada tava escuro e o menino que tava perto, sabe como é o jeito de menino?!

Foi pra perto do pai dele que tava indo comer o mamão, partiu a fruta e deu pro menino. Mas o mamão tinha dono e por esse fato o menino teve febre. Tava eu e o menino num quarto e o pai dele em outro.

O menino começou a só bater o pé na rede. Aí eu pensei: "O que esse menino tá fazendo?" Então como uma galinha que a gente mata, ele foi parando o pé. Foi então que gritei: "O menino morreu!"

O Domingos, pai do menino, ouviu e disse para eu abrir o porta. Os vizinhos ouvindo aquela confusão e não tendo o que fazer foram avisar ao meu irmão. Disseram: "Eita, Domingos tá matando tua irmã!"

Lá vai os meus irmãos tudinho correndo na porta da minha casa com facão. Mas depois, o Domingos continuou me dizendo: "abre a porta, abre a porta!" . Abri a porta e falei: "O menino tá morto!". Todo mundo pegou o menino e viu que ele tava morto mesmo.

Porém, tinha o pai do Tutucum, Curino Véio! Decidimos levar o menino lá. Cheguei lá, expliquei pro velho o que havia acontecido (em língua nativa). O Curino respondeu: unhum e pronunciou algumas palavras (em língua nativa) e fez o menino voltar ao normal de novo.

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