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Por: Museu da Pessoa, 26 de junho de 2010

No oco do mundo

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No oco do mundo

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No tempo do trem, fui trabalhar cortando lenha para vender feixinho. Carregava aquele feixinho na minha cabeça para vender ecomprar outras coisas para não ver meu fi lho passar fome. E andavano trem pra ir comprar remédio. Eu saía do trem e andava paratodo canto. Nisso, cheguei em Mutum-Paraná e isso aqui era umamata só. Quando eu cheguei aqui, não tinha posto de saúde.Aí, eu fui ser parteira. A primeira vez que eu peguei ummenino, sem eu saber de nada, eu tinha 15 anos. Eu estavapassando na casa de uma comadre, quando ouvi: “Maria, vem cá,pelo amor de Deus. Papai não está em casa, minha mãe não está.”Cortei o umbigo, amarrei, fi z um cordãozinho, amarrei aquina pontinha, medi dois dedos e cortei. Veio a placenta, pegueia placenta. Fui bem devagarinho. Depois, limpei com água morna,botei a mulher de jeito deitada na cama.Nesse tempo, ninguém sabia dessas coisas.

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