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História

No futuro, aprendemos voar

Esta história contém:

No futuro, aprendemos voar

Para você do futuro que agora me lê, saiba: Seu presente é meu futuro (estando vivo ou morto), espero que ele tenha chegado bem em suas mãos, para assim cuidar dele igualmente bem e como resultado, os outros e outras que vierem depois, cuidar tão bem quanto um dia cuidou. O futuro é meu presente, quase passado, passou, estranho ter essa sensação de temporalidade, o futuro passa e se duvidar, não percebemos. Hoje presente, passado, logo, menos futuro, passou, viu? "As coisas muito claras me noturnam" disse um dia Manoel a mim e assim, noturnando que fecho os olhos, melhor enxergo e daqui, posso ver novamente os traços do futuro que irei habitar, um mundo no qual quero pertencer, relato aqui a primeira viagem que fiz para o além e agora, voltando, conto um pouco abrindo margem para alguns detalhes vívidos que o poder da imaginação abriu, já logo adianto, não é um futuro onde fabulo novas tecnologias e comunicações com seres dito superiores, apenas um devaneio vivaz de como vi minha vida e consequentemente das pessoas ao meu redor. Contarei em partes essa primeira experiência para depois adicionar um novo rolê imagético, um novo colorido carregado de alucinações. No primeiro rolê disse certa vez que "no meu sonho do amanhã, estarei vivendo uma vida leve e cheia de saúde, com o básico: uma casinha com dois quartos, uma cozinha, uma varanda com a espaço para o plantio, com dois ou três gatos, um cachorro, com a agulha da minha vintage vitrola fritando o LP Alucinação de Bel, enquanto organizo minha biblioteca e claro com minha namorada junto, dividindo os prazeres de uma vida simples e a dois" e que ideava um mundo no qual ler seria a ostentação entre os jovens, onde não teríamos "a ansiedade gerada pelo avanço tecnológico. Onde não se tenha que desejar um dia com 48 horas para dar conta e com o anoitecer, consiga tocar as estrelas com os próprios olhos. Uma humanidade que não precise se reencontrar, mas sim, amar-se...

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