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Personagem: Carlos Sant'Anna
Por: Museu da Pessoa, 7 de abril de 2003

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Meu nome é Carlos Sant’Anna, nasci em Minas Gerais, Belo Horizonte, no dia 11 de agosto de 1930. Meu pai se chamava Jorge Firmino de Sant’Anna. Minha mãe se chamava Maria Romana de Sant’Anna. O nome dos meus avós maternos - eu só me lembro do meu avô materno, só o primeiro nome que eu me lembro dele: era Antônio. Agora, da minha avó, acho que era Ana, materna. Eles eram aqui do Brasil e moravam em Juiz de Fora. Minha mãe nasceu em Juiz de Fora. Meu pai nasceu em Ouro Preto, depois morou muito tempo em Belo Horizonte e depois mudou-se para Juiz de Fora. Com o nome dos meus avós paternos acontece o mesmo problema - faz tanto tempo que eu não me lembro o nome dos meus avós.

Eu morei nove anos em Belo Horizonte e em 1939 mudei para Juiz de Fora e lá permaneci até 1959. Vim para Juiz de Fora com nove anos - comecei o primário em Belo Horizonte. Eu não tenho muitas recordações de Belo Horizonte; eu saí de lá com 9 anos.

Praticamente o meu primário todo eu fiz em Juiz de Fora. O primário e o ginásio - naquela época chamava-se científico - foram feitos em Juiz de Fora.

Meu pai entrou como soldado da Força Pública - naquela época chamava-se Força Pública de Minas Gerais - e quando saiu ele foi reformado no cargo de major. Meu pai era um autodidata. Quando ele entrou na Força Pública praticamente ele era um analfabeto, não fez nenhum curso, mas depois aprendeu a ler, a escrever e se dedicou até a escrever para jornais. E durante muito tempo, até o fim da vida dele, já reformado, aposentado, ele se dedicou à língua esperanto. Sempre era um ideal - naquela época o esperanto seria a língua universal, ele alimentou durante muito tempo esse ideal, se correspondia com o mundo inteiro pelo esperanto. Ensinou em casa, mas é como se diz: santo de casa não faz milagre, todos tiveram regimento de esperanto, mas ninguém se transformou em esperantista.

Minha casa. Nós vivemos praticamente com umas quatro casas. Nós pagávamos...

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