A minha avó paterna morava numa bairro pequeno chamado Prosperidade, afastada do Centro de Quissamã. Ela era legal, mas era muito faladeira e gostava de colher bananas. Sempre que pedíamos ela dizia que não tinha. Todas as vezes que íamos que íamos passar o dia na sua casa, a minha mãe levava comida pronta, porque ela sempre falava que não tinha almoço pronto. Um belo domingo nós fomos passar o dia com ela, como sempre a minha mãe não dava motivos para falar e levou panelas com comidas prontas. Éramos sete irmãos, tina que levar comida mesmo. Na nora do almoço eu perguntei a minha avó se tinha banana para comer com a comida, ela respondeu que as bananas estavam verdes. Como eu era muito levada, não acreditei. Ao terminar o almoço, peguei um saco e chamei minha irmã e fomos até a roça da minha avó, onde ela tinha uma plantação de bananas. Era uma distância pequena até a casa dela .
Ao retornar para casa, pedi ao meu pai para parar o carro que eu queria pegar algo. Quando eu me aproximei com aquele saco de bananas, o meu pai me perguntou onde eu havia pegado. Então, contei-lhe a história da mentira da minha avó. Na hora o meu pai brigou comigo, mas depois ele acabou rindo pelo o que havia feito.hegando lá, sentimos logo cheiro de bananas maduras e fomos procurar até encontrar. Achamos dois cachos de bananas debaixo de umas palhas da própria bananeira. Enchemos o saco e resolvemos esconder.
No outro dia, o meu avó chegou a minha casa falando que minha avó foi até ao pomar e que havia sumido as bananas. Meu pai olhou para mim e disse “olha quem pegou, foi sua neta”. O meu avó começou a rir e acabei ganhando aquele abraço do meu avô que me amava muito. Mas, eu expliquei o porquê que eu havia feito isso.