Facebook Informações Ir direto ao conteúdo
Por: Rosenes Luzia de Souza, 30 de agosto de 2020

Minha história parte 2

Esta história contém:

Minha história parte 2

Eu não me lembro exatamente quando foi, eu devia ter uns 5 anos aproximadamente, e então meus pais resolveram vender a propriedade e comprar outra. A cidade escolhida foi Cândido Mota. Meus avós paternos já haviam se mudado para lá. Minha avó, Enedina, faleceu antes de nos mudarmos para perto dela. Tenho poucas lembranças. Lembro que ela era calma e falava baixinho. Ela não tinha a saúde muito boa e sempre estava deitada. Minha tia Nair cuidava dela. Ela faleceu aos 69 anos, por causa de complicações da diabetes. A casa dos meus avós era grande e tinha muitos quartos. O piso, de madeira, fazia um barulhão quando andávamos. Havia uma espécie de porão embaixo da casa. E uma varanda na frente com uma cerquinha de madeira. Ficava no alto, por causa do porão. Na sala havia uma cristaleira, que eu amava ficar observando as xícaras, as pequenas chaleiras e copos. Tinha uma mesa de madeira que abria um compartimento no meio e dava para pegar uma outra madeira que ficava dentro da mesa. Aí encaixava-se essa peça e a mesa ficava maior. E ela tinha um compartimento embaixo, para guardar coisas. Ela está comigo hoje. O quarto do meu tio Toninho dava na sala. Eu gostava de ficar lá. Tio Toninho era o caçula dos irmãos e solteiro. Eu ficava fuçando nos seus perfumes. Do restante da casa tenho poucas lembranças. Apenas que havia muitas jabuticabeiras no fundo da casa. Então mudamos para o sítio do lado. Meu pai construiu uma casa novinha, de madeira, também com o piso de cimento queimado e não pintou. Dessa casa eu lembro muito bem e poderia desenhá-la. Havia o quarto dos meus pais e do lado, o meu. Na frente do quarto deles ficava a sala e em frente à sala, a varanda que dava para o quintal, que era cercado e minha mãe plantou muitas flores. Na frente do meu quarto ficava uma espécie de copa, mas não lembro de terem móveis como uma mesa de jantar ou algo assim. Engraçado é que não havia um forro...

Continuar leitura

O Museu da Pessoa está em constante melhoria de sua plataforma. Caso perceba algum erro nesta página, ou caso sinta falta de alguma informação nesta história, entre em contato conosco através do email atendimento@museudapessoa.org.

Histórias que você pode gostar

Minha história parte 4
Texto

Rosenes Luzia de Souza

Minha história parte 4
Texto

Adam Edward Drozdowicz

"Eu sou um sobrevivente, óbvio"
Minha história - parte 1
Texto

Rosenes Luzia de Souza

Minha história - parte 1
Minha história parte 3
Texto

Rosenes Luzia de Souza

Minha história parte 3
fechar

Denunciar história de vida

Para a manutenção de um ambiente saudável e de respeito a todos os que usam a plataforma do Museu da Pessoa, contamos com sua ajuda para evitar violações a nossa política de acesso e uso.

Caso tenha notado nesta história conteúdos que incitem a prática de crimes, violência, racismo, xenofobia, homofobia ou preconceito de qualquer tipo, calúnias, injúrias, difamação ou caso tenha se sentido pessoalmente ofendido por algo presente na história, utilize o campo abaixo para fazer sua denúncia.

O conteúdo não é removido automaticamente após a denúncia. Ele será analisado pela equipe do Museu da Pessoa e, caso seja comprovada a acusação, a história será retirada do ar.

Informações

    fechar

    Sugerir edição em conteúdo de história de vida

    Caso você tenha notado erros no preenchimento de dados, escreva abaixo qual informação está errada e a correção necessária.

    Analisaremos o seu pedido e, caso seja confirmado o erro, avançaremos com a edição.

    Informações

      fechar

      Licenciamento

      Os conteúdos presentes no acervo do Museu da Pessoa podem ser utilizados exclusivamente para fins culturais e acadêmicos, mediante o cumprimento das normas presentes em nossa política de acesso e uso.

      Caso tenha interesse em licenciar algum conteúdo, entre em contato com atendimento@museudapessoa.org.

      fechar

      Reivindicar titularidade

      Caso deseje reivindicar a titularidade deste personagem (“esse sou eu!”),  nos envie uma justificativa para o email atendimento@museudapessoa.org explicando o porque da sua solicitação. A partir do seu contato, a área de Museologia do Museu da Pessoa te retornará e avançará com o atendimento.