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Por: Ariana de Lima Nakamura, 16 de agosto de 2019

Minha Guerreira

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Minha Guerreira

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Eu cresci porque eu queria me casar. Meu sonho era esse, ter minha família, ter meus filhos… Era o meu sonho de criança, além de ser professora e de ser aeromoça, eu almejava isso. Porém, meu marido não queria porque nós éramos muito novos, eu tinha 16 e ele 20 anos. Ele falava: "Não, vamos esperar, vamos trabalhar primeiro, construir nossas coisas e depois a gente tem um nenê"; e eu: "Não, eu quero um nenê!". Ele não queria e eu passei a fingir que estava tomando anticoncepcional. Ele pensava que eu estava tomando, mas eu não estava, e assim, nasceu minha primeira filha, a Pâmela, que faz 30 anos agora.

Ele não queria, não, mas na hora que eu contei, ele ficou feliz da vida; e veio a nossa primeira filha, que a gente chamava de “patinha”, porque ela andava e parecia uma patinha… Mas foi legal, para ele que não deve ter sido muito, mas depois que aconteceu e já estava ali, não tinha como voltar atrás, não é?

Depois, quando a Pâmela estava com dois para três anos, eu… Digo eu, porque ele também não queria, mas eu decidi que teria mais um filho. Ele falava que não… E aí, veio a Jéssica. Quando a Jéssica estava com três para quatro anos, ele quis ter um menino, e dessa vez era eu que já não me empolgava tanto, mas como ele queria, eu falei "então, vamos tentar um menino", que era para ser o Renato, só que veio a Renata. Resultado é que “fechamos a fábrica”, "chega, não dá mais para ter nenê".

Agora, ter três filhas é uma realização tremenda, eu sou muito feliz, e eu fiquei ainda mais contente depois que virei avó, porque nada supera ser avó. É a melhor coisa do mundo.

Nós tivemos a Renata, nossa terceira filha… Em sua primeira semana de vida, ela se engasgou e logo voltou ao normal. Na segunda semana, a mesma coisa, outro engasgo. E depois, na terceira, ela engasgou de novo. A gente passou… Nós a levamos ao médico, minha mãe chegou a sugar...

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