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História

Meu rádio

Esta história contém:

Meu rádio

Quando li a etapa de hoje, imediatamente me lembrei do meu rádio. Sou de uma geração que cresceu ouvindo rádio. Naquela época poucas famílias possuíam televisão e só famílias com poder aquisitivo alto já possuíam o aparelho. Então, o velho e bom rádio fazia o papel da informação. Ainda hoje escuto rádio todos os dias. Acho um veículo factual. Por volta dos meus 5 ou 6 anos, aproximadamente, morava na Rua Isabel de Castela. Essa casa não existe mais, deu lugar a um condomínio de apartamentos. Já meus avós paternos moravam na Rua Ourania, 285 (a casa continua intacta). Para quem conhece o bairro Vila Beatriz, sabe que são ruas bem próximas. Pois bem! Minha mãe trabalhava fora para ajudar meu pai no orçamento doméstico. Todo início de tarde, eu ficava sob a guarda de meus avós. Meu avô sempre jantava às 18h30 para que depois ele pudesse fazer seu cigarro de palha. Na sequência, colocava uma cadeira em frente a rádio vitrola, que ficava na sala de visitas, e às 19h, em ponto, ligava seu aparelho para ouvir a "A VOZ DO BRASIL". E eu ainda bem pequeno, depois de fazer companhia em seu jantar, sentava-me em seu colo para, juntos, ouvirmos o programa. Depois fui crescendo e tomei gosto por outros programas de rádio. Mesmo depois de meus pais terem comprado uma TV. Escutava no rádio o programa do Vicente Leporace, "O Trabuco", que depois do seu falecimento, a Rádio Bandeirantes colocou em seu lugar um programa que já dura 48 anos: "O Pulo do Gato". Programa, que até poucos dias atrás, era apresentado por José Paulo de Andrade. Infelizmente seu apresentador morreu no último dia 17/07/20. É bom lembrar que, pela importância, esse programa virou um livro que se chama "Esse gato, ninguém segura". E, agora, terminando de escrever, não posso deixar de registrar que estou em companhia do meu velho e bom rádio, meu companheiro inseparável. Muito obrigado.

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