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Por: Museu da Pessoa, 6 de dezembro de 2004

“Jacaré”.

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“Jacaré”.

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Meu nome de batismo é José Samuel Magalhães, nasci em seis de junho de 1951, na cidade de Tupã, São Paulo. O apelido já está incorporado, então eu acho que não tem problema me chamar de “Jacaré”. Posso até explicar um pouquinho o porquê desse apelido. Quando eu entrei na Petrobras, em 1978, todos os novatos passaram por um processo de adaptação, processo de conhecimento dos demais – sempre aconteceu isso na Empresa. As brincadeiras eram como se fosse uma espécie de “bicho” (trote) na universidade. Novato na Petrobras, eu entrei na Replan, em Campinas, no período de agosto. Estava chovendo bastante lá na região e os mais velhos pediram para eu subir num tanque, com proteção, com capa, para ver se tinha um jacaré dentro. Eu estranhei: “Como é o processo de você ver um jacaré dentro de um tanque?” Mas, de qualquer forma, você é novo, você vai fazer o que os mais velhos falaram, então subi no tanque para ver o que era. Era um tanque de teto flutuante, estava chovendo muito e eu verifiquei que, embaixo, dentro do tanque, tinha uma peça usada no processo de arraste de água que acumula dentro do tanque. Observei aquilo, mas não vi nenhum jacaré. Aí eu desci, fiz a verificação todinha, vi os mangotes ligados no hidrante, falei: “Ó, está entrando água por um lado e saindo pelo outro.” E voltei para dentro da casa de operação, lá na Replan. Falei: “É, não tem nenhum jacaré lá dentro.” “Como não tem nenhum jacaré, não está funcionando?” Eu falei: ”Não, não tem. Tem uma peça que faz o arraste da água lá – a gente aprende no curso – e estava tirando a água do tanque.” “Mas você é um jacaré” Aí, pronto, o apelido de “jacaré” pegou na Replan. Depois, eu vim para São Paulo, falavam meu nome mesmo, Samuel, o nome que está no crachá, mas não teve como fugir. Os outros companheiros de Campinas ligaram para o terminal para onde fui transferido e queriam falar com o...

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