José Conrado Dias Filho nasceu no dia 14 de novembro de 1949, em Franca, São Paulo.
Seus familiares são descendentes de portugueses, desde a época de 1600 e atualmente é uma família reconhecida e muito importante na cidade de Franca.
Ele casou e teve três filhos: José Conrado Dias Neto, Maria Silvia e Paula.
Toda a sua família possuía propriedades rurais, tinha criações de gado e por isso surgiu um grande interesse pelas Cavalhadas.
As Cavalhadas tornou-se uma tradição em sua família e todos começaram a participar deste evento - avós, pais, filhos, sobrinhos e ele - desde criança.
Realmente, as Cavalhadas é a grande paixão desta família.
José Conrado realizou seus primeiros trabalhos em fazendas, depois trabalhou com vendas e atualmente sua profissão é consultor de informática.
Conrado participa das Cavalhadas desde 1965, quando tinha 16 anos. Ele gosta muito de participar deste evento e já representou diversos personagens como: soldado, contra guia, mantena e rei mouro.
O personagem que ele mais gostou de representar foi o rei mouro, por ser um dos principais atores desta representação.
As Cavalhadas tem uma grande importância na sua vida porque aprendeu a participar em conjunto, obedecer ordens e conviver com pessoas diferentes da comunidade.
Uma das suas maiores emoções foi quando o filho começou a correr nas Cavalhadas, a filha se tornou princesa e a mais nova se prepara para concorrer ao cargo.
Um dos fatos mais interessante para ele foi quando houve uma apresentação das Cavalhadas em São Paulo e confundiram com uma propaganda das Casas Pernambucanas. O povo não conhecia este evento por isso foi um fato engraçado, mas ao mesmo tempo triste.
As Cavalhadas
As Cavalhadas foram trazidas de Portugal ao Brasil para as pessoas conhecerem mais a história entre mouros e cristãos.
As Cavalhadas é um teatro sobre as batalhas religiosas entre mouros e...
Continuar leitura
José Conrado Dias Filho nasceu no dia 14 de novembro de 1949, em Franca, São Paulo.
Seus familiares são descendentes de portugueses, desde a época de 1600 e atualmente é uma família reconhecida e muito importante na cidade de Franca.
Ele casou e teve três filhos: José Conrado Dias Neto, Maria Silvia e Paula.
Toda a sua família possuía propriedades rurais, tinha criações de gado e por isso surgiu um grande interesse pelas Cavalhadas.
As Cavalhadas tornou-se uma tradição em sua família e todos começaram a participar deste evento - avós, pais, filhos, sobrinhos e ele - desde criança.
Realmente, as Cavalhadas é a grande paixão desta família.
José Conrado realizou seus primeiros trabalhos em fazendas, depois trabalhou com vendas e atualmente sua profissão é consultor de informática.
Conrado participa das Cavalhadas desde 1965, quando tinha 16 anos. Ele gosta muito de participar deste evento e já representou diversos personagens como: soldado, contra guia, mantena e rei mouro.
O personagem que ele mais gostou de representar foi o rei mouro, por ser um dos principais atores desta representação.
As Cavalhadas tem uma grande importância na sua vida porque aprendeu a participar em conjunto, obedecer ordens e conviver com pessoas diferentes da comunidade.
Uma das suas maiores emoções foi quando o filho começou a correr nas Cavalhadas, a filha se tornou princesa e a mais nova se prepara para concorrer ao cargo.
Um dos fatos mais interessante para ele foi quando houve uma apresentação das Cavalhadas em São Paulo e confundiram com uma propaganda das Casas Pernambucanas. O povo não conhecia este evento por isso foi um fato engraçado, mas ao mesmo tempo triste.
As Cavalhadas
As Cavalhadas foram trazidas de Portugal ao Brasil para as pessoas conhecerem mais a história entre mouros e cristãos.
As Cavalhadas é um teatro sobre as batalhas religiosas entre mouros e cristãos. Montam em cavalos amestrados e todos se exibem ao ar livre.
As Cavalhadas foram criadas em Portugal desde o ano 800 e é uma tradição passada de geração a geração.
Os personagens deste evento são reis, príncipes, princesas, embaixadores, soldados, espiã, braço direito do rei e padre. Eles usam roupas antigas, coloridas e pesadas. Os cristãos vestem azul e os mouros vermelho.
Durante a apresentação a maioria dos participantes usa armas como garruchas espadas e lanças.
Este evento, para ser realizado precisa ser ensaiado aproximadamente 60 dias com o objetivo de treinar os cavalos, pois a maioria dos personagens já estão pré-ensaiados.
Existe uma grande preparação para a realização das Cavalhadas, várias pessoas trabalham na confecção das roupas, cuidam e preparam os cavalos com banho, maquiagens e roupas, arrumam as armas para a batalha e também trabalham na construção dos castelos para a grande exibição.
Em Franca, São Paulo, esta festa acontece em dois dias: no sábado à noite e no domingo à tarde, no Parque de Exposições Fernando Costa.
No sábado há um desfile em alguns bairros da cidade, depois tem a cerimônia dos encamisados, onde o padre abençoa a todos os participantes para a grande batalha.
No domingo, acontece a representação desta luta entre mouros e cristãos, logo após a morte de Ferrabrás, filho do rei mouro, por um soldado cristão.
Os mouros declaram vingança aos cristãos e então começam vários conflitos entre os guerreiros. Os cristãos seqüestram a princesa moura, conseguem dominar todos o soldados mouros, explodem o castelo do adversário e os guerreiros vão para a última batalha.
No final, a princesa consegue converter o rei mouro ao cristianismo, acabando assim com a guerra religiosa.
As Cavalhadas até 1930 acontecia em quase todas as cidades do Brasil; pois estava ligada a festa do Divino. Em Franca, tem-se notícias que as Cavalhadas acontecem desde 1836. A professora Marina de Andrade Marconi contribuiu com informações sobre a história das Cavalhadas no livro Folclore III, assim como todos os participantes auxiliam até hoje a reviver esta grande festa.
Antigamente esta apresentação acontecia no Parque das Cavalhadas, depois em campos de futebol e então passou a acontecer na Praça Nossa Senhora da Conceição até 1992. Por causa do crescimento da cidade, passou a ser realizada no Parque de Exposições Fernando Costa, por ser um lugar de fácil acesso e ter mais segurança.
Texto coletivo realizado a partir de entrevista
Recolher
