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Personagem: Hanna da Hora
Por: Hanna da Hora, 27 de novembro de 2024

Minha história: Começo do começo e do meio.

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Minha história: Começo do começo e do meio.

No sacudir de minhas memórias, poucas permanecem frescas e vívidas. Rememoro certos lapsos temporais e, às vezes, me recordo de doces e amargas reminiscências. Por que não nos lembramos de nós mesmos? Esse questionamento deveria ser mais mencionado. Por que nos esquecemos de tanto? Por que sempre pensamos sermos apenas quem respira no instante atual no corpo em que habitamos? E quem fomos um dia? E a criança que fomos? E todo o caminho de pedras, curvas, abismos percorridos para chegarmos na atual personalidade que temos? Por que memórias parecem a nós tão macilentas, pálidas, ansiando a morte? Estão vivas moldando nossos desejos, impasses e reações ao mundo. Somos nossos traumas, carinhos, amores, laços, momentos. Não nascemos hoje para sermos apenas o agora.

Conhecer minha história é saber quem sou e porquê sou. Mas a história de cada um começa muito antes de seu nascimento. Quero conhecer minha história. Minha história completa. A histórias daqueles que tornaram a minha possível. Esse desejo é constante e espero um dia realizá-lo. Mas minha história, o parágrafo do texto que ensejou minha vida, pretendo contar. Até onde sei. Até onde posso. Até onde devo.

Nasci por acaso, sim, nada planejado. Cresci com uma avó e um pai-avô e uma mãe, nos fins de semana. Sem pai biológico na tenra infância, apenas com sete anos, creio eu, tivemos um encontro que pude guardar fragmentos. Nosso primeiro encontro em que estava ciente de que aquele era meu pai. Pai biológico. Lembro-me de ouvir essa expressão, pela primeira vez, dita por minha avó, para explicar o porquê dele ele ser pai, mesmo tão ausente. Era pai, biológico.

Mas minha vida rumei sem a presença biológica constante. Até os 11 anos. Duas férias de fim de ano passei com ele. Foram tempos intensos. Eu gostava de ir a capital, passear, me divertir, ter uma rotina caótica e pouco saudável. Tinha em um mês o que não tinha há anos. Era pouco tempo, era intenso. E...

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