História de vida Valcira
Valcira Ferreira de Morais nasceu em 01 de outubro de 1978, no Seringal Vila Nova, do município de Xapuri, de origem humilde, filha de José Ferreira de Morais e Adélia Ferreira de Morais, a 14; filha de seu José e Adélia, a caçula. Apenas 9 irmãos vivos, três irmãos e cinco irmãs, 5 faleceram.
Sua infância foi marcada por muitas brincadeiras, bonecas de panos, cabra cega, tomava banho no igarapé, acompanhava sua mãe na retirada da seringa, muitas das vezes por ser criança não aguentava o caminho, pois era muito longe, sua mãe a deixava numa árvore para que os animais , como as queixadas, não a pegassem. Aos 14 anos de idade juntou-se com seu João, e, aos 16 anos teve sua primeira filha, Maria Iris.
Em 1995, separou-se de seu marido e foi morar na casa de seus pais em Rio Branco-Ac, com apenas 17 anos de idade começou a trabalhar numa casa de família para sustentar sua filha. Em 1996, começou seus estudos, os quais não teve oportunidade enquanto morava no Seringal; começou a aprender a ler com 17 anos de idade. Em 1999, casou-se com Oséias Pereira, e, em 2000, teve sua segunda filha, Márcia Anorlook.
Em 2006, seu marido sofreu um acidente que lhe deixou paralítico. Em 2009, começou um curso de teologia com a duração de 4 anos. Em 2011, seu marido faleceu, pois como havia ficado paralítico e os seus rins ficaram comprometidos, teve uma parada renal, o que ocasionou uma parada generalizada nos órgãos. Em Janeiro de 2012, aos 99 anos de idade, seu pai José faleceu. Em 2012, formou-se em Teologia.
Em 2014, foi chamada para dirigir uma congregação da igreja Assembleia de Deus do 2distrito, sendo, assim, a primeira mulher a dirigir uma congregação. No mês de Agosto de 2018, passou por uma cirurgia para a retirada do útero, pois estava sofrendo com miomas, e, como já havia perdido muito sangue, a anemia estava no último estágio, quase virando leucemia, por sorte a cirurgia foi um sucesso.
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História de vida Valcira
Valcira Ferreira de Morais nasceu em 01 de outubro de 1978, no Seringal Vila Nova, do município de Xapuri, de origem humilde, filha de José Ferreira de Morais e Adélia Ferreira de Morais, a 14; filha de seu José e Adélia, a caçula. Apenas 9 irmãos vivos, três irmãos e cinco irmãs, 5 faleceram.
Sua infância foi marcada por muitas brincadeiras, bonecas de panos, cabra cega, tomava banho no igarapé, acompanhava sua mãe na retirada da seringa, muitas das vezes por ser criança não aguentava o caminho, pois era muito longe, sua mãe a deixava numa árvore para que os animais , como as queixadas, não a pegassem. Aos 14 anos de idade juntou-se com seu João, e, aos 16 anos teve sua primeira filha, Maria Iris.
Em 1995, separou-se de seu marido e foi morar na casa de seus pais em Rio Branco-Ac, com apenas 17 anos de idade começou a trabalhar numa casa de família para sustentar sua filha. Em 1996, começou seus estudos, os quais não teve oportunidade enquanto morava no Seringal; começou a aprender a ler com 17 anos de idade. Em 1999, casou-se com Oséias Pereira, e, em 2000, teve sua segunda filha, Márcia Anorlook.
Em 2006, seu marido sofreu um acidente que lhe deixou paralítico. Em 2009, começou um curso de teologia com a duração de 4 anos. Em 2011, seu marido faleceu, pois como havia ficado paralítico e os seus rins ficaram comprometidos, teve uma parada renal, o que ocasionou uma parada generalizada nos órgãos. Em Janeiro de 2012, aos 99 anos de idade, seu pai José faleceu. Em 2012, formou-se em Teologia.
Em 2014, foi chamada para dirigir uma congregação da igreja Assembleia de Deus do 2distrito, sendo, assim, a primeira mulher a dirigir uma congregação. No mês de Agosto de 2018, passou por uma cirurgia para a retirada do útero, pois estava sofrendo com miomas, e, como já havia perdido muito sangue, a anemia estava no último estágio, quase virando leucemia, por sorte a cirurgia foi um sucesso.
Em 2020, sua mãe foi diagnosticada com câncer no estômago, ela e seus irmãos fizeram tudo o que podiam para que a dona Adélia fizesse a cirurgia, pois esta era a única maneira de ela sobreviver , seu estômago se fecharia caso não fizesse a cirurgia. No dia da cirurgia, dona Adélia não quis fazer, então, os médicos não podiam fazer mais nada, deram alta para que ela fosse para casa. No dia 05 de Agosto de 2021, sua mãe faleceu. Em Março de 2022, foi homenageada no dia internacional da mulher pela igreja Assembleia de Deus do Segundo Distrito.
Atualmente, trabalha como cuidadora de idosos na mesma casa da família a qual começou a trabalhar para sustentar sua filha, tem duas netinhas Ana Kerolaine e Ana Kethelyn, que são filhas da sua segunda filha, e está há 7 anos dirigindo congregação.
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